Carnaval x COVID-19: a reafirmação sociocultural das escolas de samba

Foto: Divulgação Pública/GettyImages | Arte: Vítor Melo/Carnavalize



Por Vítor Melo com colaboração de Juliana Yamamoto

Com a bipolaridade política latente de nosso país e o crescente desprezo pela cultura nacional, chancelado por demagogos chefes de estado, acostumamos-nos a ter de defender e de argumentar contra a visão estritamente mercadológica que atribuem ao carnaval e às escolas de samba. É natural ouvirmos, portanto, que o festejo de momo “não se paga” e deveria sobreviver pelas próprias pernas, mesmo que esse, a cada ano, supere as cifras investidas pela injeção direta do arrecadado durante os dias de festa na economia ativa dos municípios em que ocorre. As escolas, de fato, podem e deveriam conseguir articular mecanismos que as possibilitassem serem autossuficientes financeiramente, mas também não merecem ser utilizadas como objetos de discursos eleitorais, nem pintadas como algozes do povo e destino dos investimentos que não vão à saúde e à educação. À vista disso, elas são utilizadas por governantes com intuito de desviar a atenção de péssimas gestões e camuflar processos asfixiatórios à cultura popular – principalmente, a com vertentes afro-brasileiras, exatamente onde o carnaval se encontra enquanto manifestação.
Por outro lado, as escolas de samba são gigantescas instituições culturais com pujantes responsabilidade social e ofício humanitário. Em contramão ao viés econômico citado anteriormente, elas devem ser lembradas e reverenciadas pelas ações que democratizam o acesso ao lazer, à educação, à profissionalização e promovem um interessante universo de possibilidade às inferiores camadas sociais presentes nas comunidades em que muitas ainda mantêm suas quadras e/ou centros comunitários/olímpicos. Dessa forma, surge a ideia do presente texto que elenca as diversas ações que escolas de samba de todo Brasil vêm tomando a fim de dirimir o impacto desse contexto pandêmico em que estamos inseridos na luta contra o Coronavírus. Com todas as ações que citaremos ao longo dessas linhas, floresce o mais genuíno significado de solidariedade provindo desses grêmios recreativos e, mais do que nunca, reafirma-se a importância sociocultural das escolas dentro de um cenário nacional, tantas vezes deixada de lado pelo senso comum, privilegiando as incessantes narrativas ditas acima.
Obs.: se alguma das informações abaixo se encontrar defasada ou incorreta, por gentileza, entre em contato conosco por nossas redes sociais e corrigiremos brevemente. 
Rio de Janeiro

Mesmo sentenciadas ao esquecimento pelo bispo Marcelo Crivella, que está prefeito do Rio de Janeiro, as escolas de samba cariocas vêm dando um exemplo de organização e união em prol desse obstáculo coletivo que enfrentamos. Confecção de máscaras e aventais, arrecadação de donativos, doação de cestas básicas às comunidades e refeições a moradores de ruas são um pouco do que elas têm promovido durante essa quarentena. Começando pela campeã do último carnaval, a Viradouro foi uma das primeiras escolas a se mobilizarem. A vermelho e branco confeccionou aproximadamente 5 mil máscaras, que foram distribuídas inicialmente aos componentes que desfilaram em 2020, com tecidos remanescentes do desfile desse ano. Partindo pro terreiro de Tatalondirá, a Grande Rio arrecadou 2,2 mil kits com alimentos e materiais de higiene destinados à população caxiense, componentes da própria tricolor e da escola mirim Pimpolhos da Grande Rio que se encontram em situação de insegurança alimentar. Muitas celebridades vêm se engajando ao movimento, como a rainha de bateria Paola Oliveira, que enviou mil cestas básicas à quadra da escola como contribuição. Além dela, a musa Antônia Fontenelle intermediou a doação de 6,5 toneladas de alimentos, que virarão mais cestas básicas destinadas ao povo de Caxias.

Integrantes da harmonia e o mestre de bateria, Fafá, da Grande Rio com uma parte das cestas arrecadas. Foto: Reprodução escola

Chegando a Padre Miguel, a Mocidade Independente, na figura de seu departamento social (sigam-nos no Instagram, clicando aqui), tem promovido semanalmente arrecadações tanto de alimentos não perecíveis, como de agasalhos. A escola recebe os donativos toda segunda, quarta e sexta em sua quadra na Vila Vintém das 14h às 16h, localizada na Rua Coronel Tamarindo, nº 38. A distribuição é feita de forma previamente anunciada nas redes sociais da escola e é destinada a famílias da Vila Vintém. Pelas bandas de Nilópolis, a Beija-Flor, em parceria com mercados atacadistas do bairro, promoveu a entrega de diversas cestas às camadas nilopolitanas mais necessitadas. Já a Mangueira iniciou a campanha “#ficaemcasa”, compartilhando dicas de prevenção do contágio e orientações de higiene pessoal em seu site e em suas redes sociais. Além disso, a verde e rosa segue a campanha de arrecadação, encabeçada por seu carnavalesco Leandro Vieira e por sua rainha de bateria Evelyn Bastos. A escola já contabiliza 3 mil cestas básicas, 12 mil máscaras e 2,5 mil ovos de páscoa doados à sua comunidade – a escola também doou mil aventais confeccionados por suas costureiras ao hospital da UFRJ, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ).










Chegando à rua Silva Teles, vamos falar do Salgueiro! A Academia do Samba iniciou a campanha “Salgueiro Solidário”, recebendo doação de voluntários e parceiros comerciais desde a segunda quinzena de março, visando a doação de cestas básicas à sua comunidade – ultrapassando em meados de abril o número de 500 cestas básicas doadas. Além disso, a vermelho e branco da Tijuca lançou a #FiqueEmCasaComoSalgueiro. Aderindo à ideia das lives, a agremiação transportará a tradicional feijoada feita pelas baianas salgueirenses a cada um de nós nesse domingão pelo seu canal no Youtube. Inscreva-se clicando aqui. A transmissão servirá para arrecadar mais donativos para a confecção das cestas e promoveu a entrega de 2 mil refeições no último sábado (02/05) a moradores de rua – além de matar a saudade de curtir um sambinha que a gente tá! Continuando pelas redondezas, a Vila Isabel também está utilizando sua quadra como central de arrecadações de alimentos não perecíveis e materiais de higiene. As doações serão direcionadas ao bairro de Vila Isabel e adjacências. Além disso, a escola foi uma das que disponibilizou costureiras para produção, em parceria com a Prefeitura do Rio (quem diria!?), de capotes descartáveis utilizados por profissionais de saúde no combate ao COVID-19.

Salve o samba, salve a santa, salve ela! A Portela apresentou diversas ações desde o final de março capitaneadas pelos departamento social e de cidadania da escola. A escola distribuiu aprox. mil refeições a moradores de ruas de Oswaldo Cruz e Madureira no início de abril. Também lançou uma campanha, chamada “Águia Solidária”, solicitando alimentos não perecíveis e materiais de higiene. As doações devem ser feitas de segunda a sexta das 09h às 16h na quadra portelense. Mais de 1 tonelada de alimentos e 300 cestas foram arrecadadas pelasa Majestade do Samba, ajudando mais de 130 famílias previamente cadastradas pelos departamentos citados. Além das parte alimentícia, a escola produziu no seu barracão cerca de 5 mil máscaras de tecidos, que foram doadas à sua comunidade e a profissionais de saúde de Madureira e vizinhança. Outrossim, a primeira porta-bandeira da escola doou 100 máscaras de tecido, direcionadas principalmente aos componentes da velha-guarda, baianas, bateria e velha-guarda show portelenses. Por fim, a Portela também criou o “Portela Por Todos”, projeto em que vai abrir espaço em suas redes sociais para divulgar gratuitamente produtos e serviços de pequenos empreendedores de Madureira, Oswaldo Cruz e bairros vizinhos – dando uma força para quem teve suas vendas drasticamente reduzidas diante da pandemia do coronavírus. 


Unidos da Tijuca, não é segredo eu amar você! A escola do morro do Borel também cedeu costureiras à parceria com a prefeitura como a Vila. A amarelo-ouro e azul-pavão tijucana não parou por aí, a agremiação também distribuiu 1,1 tonelada de frango e linguiça às famílias em situação de vulnerabilidade. Além disso, repassou à Associação de moradores do Morro do Borel e Favela Indiana 200 cestas básicas doadas através do Vasco da Gama. Por fim, também doou 400 máscaras de proteção produzidas em seu barracão e estuda viabilizar doações que abranjam as comunidades do Santo Cristo (Morro do Pinto e Providência), bairro onde atualmente fica localizada a quadra de ensaios da escola. Chegamos à São Clemente! O ateliê da escola iniciou nesta última semana a produção de máscaras para distribuição e, em três dias, 4,5 mil unidades já foram produzidas, assim como a foram doadas 2,6 mil cestas básicas. Além disso, a escola continua arrecadando e tem data marcada para ajudar o morro do Santa Marta: 10 de maio. O “Amigos clementianos para o Santa Marta” ocorrerá na Praça Corumbá e tem foco de arrecadação de alimentos não perecíveis e material de higiene/limpeza. O Paraíso do Tuiuti também não ficou para trás! A escola de São Cristovão tem arrecadado desde o fim de março diariamente donativos em sua quadra, localizada no Campo de São Cristovão, nº 33 e também já produziu duas mil máscaras de tecido para doar à comunidade do morro do Tuiuti.
Doação das cestas arrecadadas pela Unidos da Tijuca no morro do Borel. Foto: Reprodução Escola
A Estácio de Sá conseguiu arrecadar e produzir aproximadamente 100 cestas básicas, direcionadas às famílias atendidas pelo projeto Reforço do Futuro, do Instituto Meta Educação. A escola ratifica que a quadra estará sempre aberta para doações durante os dias de semana dentro do horário comercial, localizada na Avenida Salvador de Sá, nº 206, Estácio de Sá. Ademais, a agremiação também aderiu à parceria com a Liesa e produziu 500 máscaras de pano que foram doadas em sua quadra junto de 500 quentinhas de feijoadas, feitas pelas mãos das baianas estacianas. A União da Ilha produziu cerca de 2 mil máscaras de tecido e 1,5 mil capotes descartáveis, doados a profissionais da saúde, moradores do bairro e adjacências e prestadores de serviços essenciais que se encontram pelas ruas da Ilha do Governador. A escola também promoveu até o dia 11 de abril arrecadação em sua quadra de de alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal a fim de doá-los aos integrantes da escola e de comunidade do bairro.


Entrega de máscaras e capotes a funcionária da Policlínica Newton Alves Cardozo (Combú). Foto: Reprodução Escola

São Paulo


Fizemos a ponte aérea e descemos na terra da garoa! Engana-se quem pensa que a onda solidária é exclusividade das escolas cariocas; as agremiações de São Paulo estão dando um show e também mostrando grande poder de mobilização e solidariedade. Começando também pela escola campeã, a Águia de Ouro contou com colaboração de parceiros comerciais e viabilizou a confecção de aprox. 2,5 mil máscaras de pano, destinadas a seus componentes e à sua comunidade. Além disso, a escola da Pompeia abriu as suas redes sociais para os comerciantes do bairro que tiveram de fechar seus empreendimentos, oferecendo propaganda gratuita, a fim de contrabalancear a redução das vendas. Chegamos à Mancha Verde! A agremiação se movimenta desde o fim do mês de março em busca de donativos e ações voluntárias. No início de abril, a Mancha produziu e entregou para pessoas em situação de rua do centro de São Paulo 350 quentinhas. Além disso, tem organizado um massivo processo de arrecadação e distribuição de cestas básicas, alcançando o incrível número de 70 toneladas de alimentos, destinados a variados bairros paulistas e também a coirmã Vai-Vai num belo ato promovido pela escola. Por fim, a Mancha Verde, na figura de seu diretor Emerson Dias, psicólogo (especialista em psicologia clínica comportamental pela USP), organizou um grupo de vinte psicólogos voluntários para oferecer atendimento psicológico gratuito a profissionais de saúde que trabalhem na linha de frente na contenção pandêmica contra o COVID-19. Bravo!
Componentes da Mancha Verde entregando cestas destinadas à escola do Bixiga. Foto: Reprodução Escola
No bairro do Limão, a mobilização continua! A Mocidade Alegre iniciou um financiamento coletivo para arrecadar mil cestas básicas, que, infelizmente, ainda está bem longe da meta – clique aqui para participar. Além disso, a escola disponibilizou as suas redes sociais para seus componentes e moradores do bairro que possuem a possibilidade de ofertar seus produtos/serviços de forma online e garantir a entrega. A quadra da Morada do Samba está disponível para quem quiser entregar doações pessoalmente. O horário de recebimento é das 10h às 20h. O Acadêmicos do Tatuapé promoveu, no dia de São Jorge, o padroeiro da agremiação, a doação de feijoada para a sua comunidade e famílias da região. Chegando à Vila Maria, a escola está com a quadra aberta para receber doações de alimentos e itens de higiene pessoal que serão entregues à comunidade. Além disso, o barracão da escola está sendo utilizado para a confecção de máscaras e aventais para o uso de profissionais da saúde. Aroximadamente 10 mil unidades de cada serão produzidos. Por fim, a agremiação se uniu a um grupo de psicólogas voluntárias que criaram o projeto “O abraço que faltava.” O intuito é oferecer acolhimento psicológico para familiares, responsáveis e cuidadores de pacientes graves ou falecidos pelo COVID-19. 
Em campanha desde o começo de abril, a Dragões da Real já arrecadou mais de 7 toneladas de alimentos em cestas básicas, distribuídas às pessoas mais necessitadas da Vila Anastácio, bairro que abriga a Caverna do Dragão e aos componentes que pediram auxílio para a agremiação. Para ajudar a campanha da escola, basta levar doações de alimentos não perecíveis, produtos de higiene e itens de higiene pessoal para a quadra, que fica na avenida Embaixador Macedo Soares, nº 1018. A Dragões recebe as doações de segunda a sexta, das 10h às 18h. Quem preferir, também pode ajudar com uma contribuição em dinheiro, pela conta na seção “Serviço” ao final do texto. Alô, Roseira! A Rosas de Ouro, na figura de seu projeto social, está arrecadando fraldas descartáveis (tamanhos P, M, G, GG e XG), lenços umedecidos e sabonetes, para ajudar no cuidado com as crianças atendidas. As doações devem ser entregues na sede do projeto, na quadra da Rosas de Ouro, que fica na rua Coronel Euclides Machado, nº 1066 das 7h às 11h. Além disso, a escola, em união com um de seus parceiros comerciais confeccionará 20 mil máscaras de tecido para serem doadas a entidades filantrópicas, a ONGs e à própria comunidade da agremiação. A escola Barroca da Zona Sul abriu a porta de sua quadra desde o início de abril em via de arrecadar donativos e cestas básicas, chegando aprox. ao número de 100 doações à sua comunidade.


Os Gaviões da Fiel além de distribuir cestas básicas para os mais afetados pelo isolamento social, também estão se preparando para oferecer marmitas às pessoas em situação de rua. Doações de arroz, feijão, macarrão, óleo, sal, molho de tomate, açúcar e sardinha em óleo são recebidas todos os sábados, das 10h às 15h, na quadra da agremiação, que fica na rua Cristina Tomás, nº 183, no Bom Retiro. Outra opção é o delivery, por meio de agendamento via Whatsapp, pelos telefones: (11) 98203-4963 / (11) 98382-6657 / (11) 98382-0741. Alô, X9! Para ajudar aos mais afetados pelo isolamento social como medida de prevenção contra o coronavírus, a X-9 Paulistana está arrecadando alimentos para doação. Basta agendar por pelo telefone (11) 99578-0976 ou pelas redes sociais da agremiação. A agremiação se responsabiliza por retirar os alimentos doados na casa do doador. O Vai-Vai, por meio da doação feita pela Mancha Verde citada anteriormente, doou 50 cestas básicas a famílias de sua comunidade. Chegamos à Mooca! A MUM, Mocidade Unida da Mooca distribuiu mil unidades de frascos de álcool gel para asilos da região e casa de atenção a crianças com necessidades especiais. Além disso, a escola arrecadou 500 kits com cestas básicas e itens de higiene, destinados à sua comunidade.


Com tantas demonstrações solidárias desse tipo, é difícil de dizer que o peito não enche de esperança que breve, breve poderemos voltar às nossas vidas cotidianas e estarmos perto daqueles que gostamos e encontramos nos sambas da vida. Nessa lista, apenas elencamos mobilizações das escolas dos grupos especiais do eixo Rio de Janeiro-São Paulo, mas temos plena consciência e convicção de que os atos solidários se estendem por muitas outras escolas, cidades e estados. De qualquer forma, listaremos abaixo as informações das campanhas que continuam em atuação para que você, caso interessado, possa participar.
Nota: gostamos sempre de lembrar que o Carnavalize é feito colaborativamente! Portanto, se você possui informações de mobilizações, campanhas e ações em prol da luta contra o Coronavírus que não estejam abaixo, enviem-nas pelas nossas redes sociais ou para o e-mail do autor do texto: vitormelo@carnavalize.com
Serviço

Rio de Janeiro

Mocidade Independente de Padre Miguel: recebe doações de alimentos não perecíveis, agasalhos e materiais de higiene toda segunda, quarta e sexta;
Endereço: Quadra Histórica da Vila Vintém, em frente à estação de trem;
Horário: das 14h às 16h;
Beija-Flor de Nilópolis: recebe doações de alimentos não perecíveis e materiais de higiene de segunda a sexta;
Endereço: tanto na quadra da escola (Rua Pracinha Wallace Paes Leme, 1025 – Centro, Nilópolis), como na Cidade do Samba (R. Rivadávia Corrêa, 60, Gamboa), no barracão da escola;
Horário: das 09h às 18h;
Acadêmicos do Salgueiro: recebe doações de alimentos não perecíveis e também doações em dinheiro para confecção de cestas básicas de segunda a sexta;
Endereço: quadra da escola, rua Silva Teles, nº 104, Andaraí;
Horário: das 13h às 17h;
Para doações em dinheiro: 
Banco: Caixa Econômica Federal 
Agência: 0211 / Operação: 003 / Conta: 2936-1
CNPJ: 42535807/0001-79 – GRES Acadêmicos do Salgueiro
Estação Primeira de Mangueira: recebe doações em dinheiro para aquisição das cestas básicas;
Banco: Bradesco 
Agência: 2819 / Conta: 46000-1
CNPJ: 08505606/0001-90 – Instituição Mangueira Esperança
Portela: recebe doações em dinheiro para aquisição das cestas básicas;
Banco: Bradesco 
Agência: 3469 / Conta: 026838-0
CNPJ: 42255075/0001-63 – GRES Portela
Link para doação pelo Picpay: Portela Picpay
Unidos de Vila Isabel: recebe doações de alimentos não perecíveis, remédios, roupas, materiais de higiene e produtos de limpezas de segunda a sexta;
Endereço: quadra da escola, Boulevard 28 de Setembro, nº 382;
Horário: das 09h às 17h;
São Clemente: O “Amigos clementianos para o Santa Marta” ocorrerá na Praça Corumbá e tem foco de arrecadação de alimentos não perecíveis e material de higiene/limpeza no dia 10 de maio;
Endereço: Praça Corumbá, Botafogo;
Horário: a partir das 10h;
Estácio de Sá: recebe doações de alimentos não perecíveis de segunda a sexta;
Endereço: quadra da escola, Avenida Salvador de Sá, nº 206, Estácio de Sá;
Horário: das 13h às 17h;
Imperatriz Leopoldinense: realiza a entrega de máscaras de pano à sua comunidade de segunda a sexta;
Endereço: quadra de ensaios da escola, Rua Professor Lacé, 235 – Ramos;
Horário: das 1h às 16h;
Pessoa responsável: Oscar
Império da Tijuca: recebe doações de alimentos não perecíveis e também doações em dinheiro para confecção de cestas básicas de segunda a sexta;
Endereço: quadra da escola, rua Medeiros Pássaro, nº 84, Tijuca;
Horário: das 09h às 17h;
Coleta de donativos: agenda a coleta de sua doação pelo número (21) 96404-3881;
Para doações em dinheiro: 
Banco: Itaú
Agência: 9350 / Conta: 31311-1
CNPJ: 27929896/0001-44 – Dutra Cesta
O valor unitário da cesta é de R$ 70,00. Ao efetuar a transferência ou depósito na conta do fornecedor, envie o comprovante para o número (21) 96404-3881 e a escola receberá a quantidade de cestas que você adquiriu.


São Paulo


Mancha Verde: recebe doações em dinheiro para aquisição de cestas básicas (valor unitário R$ 41,00);
Para doações em dinheiro: 
Banco: Itaú
Agência: 0064 / Conta: 50059-8
CNPJ: 00964741/0001-92 – GRCBC Mnacha Verde

Mocidade Alegre: a escola iniciou uma vaquinha online para arrecadar mil cestas básicas para a sua comunidade, você pode acessar o link, clicando aqui. A quadra da Morada do Samba também está aberta diariamente para o recebimento de donativos;
Endereço: Rua Samaritá, 1020 – Jardim das Laranjeiras
Horário: das 10h às 20h

Vila Maria: recebe doações de alimentos não perecíveis e também doações em dinheiro para confecção de cestas básicas;
Endereço: R. Cabo João Monteiro da Rocha, 448 – Jardim Japao;
Horário: diariamente das 12h às 17h;

Para doações em dinheiro: 
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0584-3 / Conta: 11153-8
CNPJ: 43156728/0001-10 – GRCSES Unidos de Vila Maria

Dragões da Real: recebe doações de alimentos não perecíveis, materiais de higiene pessoal e produtos de limpeza e também doações em dinheiro para confecção de cestas básicas;
Endereço: Av. Emb. Macedo Soares, 1018 – Vila Anastácio;
Horário: diariamente das 12h às 16h;

Para doações em dinheiro: 
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0386-7 / Conta: 61315-0
CNPJ: 03781090/0001-93 – GRCES Dragões da Real

Rosas de Ouro: recebe fraldas descartáveis (tamanhos P, M, G, GG e XG), lenços umedecidos e sabonetes;
Endereço:  R. Cel. Euclídes Machado, 1066 – Jardim das Gracas;
Horário: diariamente das 07h às 11h;

Gaviões da Fiel: doações de arroz, feijão, macarrão, óleo, sal, molho de tomate, açúcar e sardinha em óleo são recebidas todos os sábados;
Endereço: R. Cristina Tomás, 183 – Bom Retiro
Horário: aos sábados, das 10h às 15h;
Além da doações presenciais, a escola promove a coleta de donativos por delivery, agende via Whatsapp pelos telefones: (11) 98203-4963 / (11) 98382-6657 / (11) 98382-0741


X9-Paulistana: a escola está mobilizando uma campanha de doação não-presencial, agende via Whatsapp pelo número a seguir e a agremiação se responsabiliza pela coleta em sua residência: (11) 99578-0976. Além do número, você pode acionar a escola por suas redes sociais, são aceitos alimentos, produtos de higiene pessoal, material de limpeza e agasalhos.

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