Dossiê Carnavalize: “Hoje a escola de samba não sai” – A relação de negociação entre as escolas e poder público

por Leonardo Antan e Beatriz Freire

Desde seu surgimento, o carnaval das escolas de samba sempre se relacionou diretamente com o poder público. O Estado e as agremiações travaram relações de diálogo, de controle, mas também de negociações. Como protagonistas de suas próprias histórias, as escolas de samba nem sempre foram apenas controladas, mas de maneira típica da malandragem em que o samba se criou, conseguiram muito bem alcançar seus objetivos. No Dossiê de hoje, o Carnavalize explica um pouco melhor como se deu a ligação entre as escolas de samba e o Estado ao longo de tantos anos.

 Pedro Ernesto e a oficialização

Posse do prefeito Pedro Ernesto.
O surgimento das escolas de samba em 1930 está profundamente ligada a atuação do prefeito do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, de sua época. Pedro Ernesto, aliado do presidente Getúlio Vargas e populista, viu na folia uma fonte de renda para a cidade e de votos para seu mandato. Sua relação com a festa foi íntima, já no primeiro carnaval sobre seu mandato o evento recebeu o tratamento de principal atração turística da cidade. Organizando todos os festejos no calendário da cidade, não houve distinção, tantos as manifestações mais nobres, como os corsos e a grandes sociedades, como as mais populares, como os ranchos, blocos e banhos de mar a fantasia, entraram no calendário. Houve ainda a criação do tradicional baile do Teatro Municipal. 

Se hoje, pode-se achar estranho os desfiles estarem relacionados a pasta do Turismo e não da cultura, essa relação é histórica e iniciada nesse momento. Durante a década de 1930, a prefeitura do Rio de Janeiro não mediu esforços para desenvolver sua política, na tentativa de se aproximar das classes populares cada vez mais, a Municipalidade oficializou o carnaval. Além de apoiar as sociedades carnavalescas, concediam ajuda financeira para a organização das festas. Estabelecendo uma aliança com a imprensa e os sambistas, a prefeitura realizou propagandas em outros países para atrair turistas para a capital do Brasil durante a festa popular. 

A criação da UES e o seu regulamento

Desfile das escolas e samba nos anos 1940.

Com o primeiro desfile realizado em 1932, as escolas rapidamente se organizaram criando sua primeira liga institucionalizada em 1934. Quando surgiria a União das Escolas de Samba (UES), com um regulamento severo que constava a proibição dos instrumentos de sopro e obrigatoriedade da alas das baianas. Os dois itens curiosos garantiam o desejo da escola de samba de aderir o projeto nacional de criação de uma identidade nacional. Neste contexto, as escolas se tornariam as legítimas representantes da cultura nacional, representando o “verdadeiro samba.” O primeiro concurso oficial entre escolas de samba ocorreu em 2 de março de 1935, domingo de carnaval, na Praça Onze. A vencedora foi a Portela, ainda chamada de Vai como Pode, com o enredo “O samba dominando o mundo”. 

A primeira verba

A decoração da Praça Onze durante o carnaval de 1959 – Agência O Globo/

A UES buscava manter um bom relacionamento com a prefeitura. Se, por um lado, Pedro Ernesto oficializou os desfiles e distribuiu subsídios às escolas, por outro, a UES, sempre que podia, declarava seu apoio ao prefeito, seja em festas, discursos e até nos desfiles. Além disso, não perdia a chance de agradecer pelo apoio e reconhecimento. À época, a prefeitura liberou dois contos e quinhentos réis para que a UES dividisse entre as 25 escolas de samba inscritas no concurso, que naquele ano foi promovido pelo jornal A Nação. O primeiro carnaval de atuação da UES foi em 1935. No mesmo ano em que foi criada a União das Escolas de Samba, também foram criados o Departamento de Turismo no Distrito Federal e a Comissão de Turismo da prefeitura do Rio de Janeiro. Nesse sentido, o apoio oficial pioneiro dado pela prefeitura ao desfile das escolas de samba, em 1933, fazia parte da estratégia inovadora de mudar a imagem do Estado de repressor a aliado, mas, por outro lado, também tinha um intuito eleitoreiro de curto prazo.

Getúlio Vargas e projeto populista

Desfile militar em prol do governo Vargas.

No braço político, o governo de Getúlio Vargas traria o projeto da construção de uma imagem do “Brasil” a ser exportada. O panorama social da época girava em torno da tentativa de inserção e aceitação sociocultural pelos quais os negros, marginalizados até então, lutavam; do outro lado, havia um Estado de caráter disciplinador, tentando organizar os espaço das ruas e as camadas consideradas provedoras da desordem. A forma achada para a aceitação do batuque, das festividades essencialmente negras e brasileiras, e da voz que o morro queria expor foi a negociação com o Estado. 
As agremiações sempre buscaram os buracos do diálogo, em claros moldes que passeavam entre a concessão e o controle estatal. As temáticas nacionais, por exemplo, provam essa relação durante a Era Vargas; não foram especificamente impostas pelo Estado, mas se alinhavam perfeitamente ao objetivo de exaltação à pátria em um momento que o Nacionalismo era uma característica a ser esculpida e aperfeiçoada no Brasil. A não-obrigatoriedade somado ao fato da realização, ilustram muito bem o encaixe das escolas de samba em situações favoráveis à sua aceitação. Foi a forma encontrada para que os sambistas, majoritariamente negros, conseguissem legitimar, finalmente, a sua herança, mesmo que em uma relação de submissão. Nesse contexto, se destacou a Portela com enredos patrióticos que garantiram a impressionante marca de seu famoso hepta-campeonato. 

Anos de Chumbo: o caso Heróis da Liberdade

Os anos 60, da Revolução de Pamplona no Salgueiro, da estética e das temáticas diferenciadas desde então que o carnaval apresentava, de forma geral, também foi alvo da censura da nuvem que sombreou o Brasil por vinte e um anos. A chegada da Ditadura Militar pelo Golpe de 1964, muito interferiu na festa carnavalesca. O regime se tornava cada vez mais autoritário e a mão da opressão vinha forte na censura; as escolas de samba, já consolidadas, não escapariam do alvo do Regime, já que também eram as vozes da sociedade e do momento político que o Brasil vivia, inclusive de seus descontentamentos com a morte da liberdade em seus variados sentidos. 
Pouquíssimo tempo depois do marcante AI-5, o Império Serrano desafiou a norma vigente da obediência, como foi feito em alguns casos durante o período, e desfilou o enredo Heróis da Liberdade. Em um trecho do antológico samba de Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola, a Serrinha cantou “Essa brisa que a juventude afaga / Essa chama / Que o ódio não apaga pelo universo/ É a evolução em sua legítima razão”. A verdade é que a evolução foi o disfarce. A letra original continha explicitamente em sua letra a palavra “revolução”, termo carregado de significância, mais do que o habitual, pro momento à época. Como esperado, a censura exigiu a troca, e aviões sobrevoaram o desfile do Império Serrano naquele ano, numa tentativa de abafar os desfiles. As tentativas, porém, foram falhas para uma escola com chão forte e que gravou sua coragem nas páginas de nossa história. 

A Beija-Flor e os enredos chapa-brancas

Com o governo ditatorial, as escolas de samba seriam novamente vistas como verdadeiros outdoors políticos. Em 70, o presidente da Associação das Escolas de Samba, Amauri Jório, fez uma viagem à Brasília, com o desejo de conseguir apoio financeiro para as agremiações. Com isso, durante os anos de chumbos, várias agremiações iriam de encontro aos ideais de desenvolvimento do Brasil nos anos 70, com o chamado “milagre econômico”. Nesse contexto, a Beija-Flor ficaria marcada por enredos como “Grande decênio” e “Brasil anos 2000”, mas ela não seria a única a promover esses tipos de desfiles. O samba da Imperatriz em 1972, sobre “Martin Cererê”, também iria de certa forma as desejos do governo: “gigante pra frente, a evoluir”. Além de enredos da Caprichosos de Pilares (Brasil, a flor que desabrocha), Império da Tijuca (Brasil, explosão do progresso), entre outras como Manguinhos e Unidos de Lucas. 

A chegada da contravenção 

Famosos bicheiros envolvidos com a folia: Castor de Andrade, Anísio Abraão David e capitão Guimarães.
Os anos 1970 marcariam ainda o estabelecimento definitivo de um novo cenário entre a relação das escolas com poder público. Despontariam nas escolas a figura dos bicheiros que usavam as escolas como forma de lavar dinheiro e de limpar sua imagem perante a sociedade, com liberdade para circular nos dias de folia. Desde Natal da Portela e depois com Osmar Valença no Salgueiro, a relação de algumas escolas com o poder paralelo já era estreita e se intensificou com a chegada de figuras que serviram para alavancar o crescimento das escolas e a lógica do espetáculo. Nesse cenário, as “três irmãs” (Mocidade, Imperatriz e Beija-Flor) que venceram os grupos das “4 grandes” (Portela, Mangueira, Império Serrano e Salgueiro) que se revezavam no poder, contaram todas com o apoio de seus patronos para contratar os melhores carnavalescos e conseguir bons resultados. No Mocidade, a figura carismática e controversa de Castor de Andrade fez história; na Beija-Flor, se instalou a família Abraão David e na Imperatriz, a Drummond. 

Anos 80: revolucionária e Diretas Já

Dez anos após louvarem o governo ditatorial, o discurso das escolas de samba mudaram junto com o cenário sócio-político. Num raro momento de sua história, as escolas se voltaram contra o poder estabelecido em prol de ecoar na avenida o grito pelas “Diretas-Já” na metade dos anos 1980. Tudo começou no primeiro ano da década, quando Fernando Pinto em sua “Tropicália Maravilha”, escreveu “Anisita”, aprovada um ano antes, na alegoria que trazia representada o Congresso Nacional em meio as onças e feijões com composições trajadas com as siglas de partidos políticos.

Em 1984, o rei da crítica política carnavalesca, Luiz Fernando Reis, colocaria de vez o pé na porta ao trazer um carro que clamava pelas “Diretas Já”. A Caprichosos cantaria a “saudade dos tempos que o povo escolhia diretamente o presidente”, junto a ela, a São Clemente também se caracterizaria por levar temas críticos e afiados. As duas foram seguidas pelas demais e o carnaval de 1986 marcaria esse processo. Primeira folia após o fim oficial do regime, as escolas gozaram da maior liberdade temática, quase todas as escolas levariam em seus enredos e sambas alguma menção ao contexto da época. 

Brizola e a construção do Sambódromo

Em tempos da lenta, gradual e segura abertura que o regime militar fazia para os caminhos da redemocratização, o governador Leonel Brizola e seu vice, Darcy Ribeiro, foram nomes importantes para o futuro das escolas de samba. Da parceria surgiu a ideia de construir um lugar próprio para a realização dos desfiles, com a justificativa de que o processo de montar e desmontar as arquibancadas era um processo caro, além de tirar o aspecto popular do carnaval, já que eram cadeiras. A ideia veio aliada a uma proposta educacional de abrigar um complexo educacional sob as arquibancadas ao longo de toda a passarela do samba. Foi a forma que encontrou-se de cuidar de duas questões importantes para a cidade: a educação e os gastos do Carnaval. 

Esquema empresarial e enredos patrocinados

Foto de luxuoso camarote da Sapucaí.

Com a criação da LIESA em 1985, tentaria-se implementar na festa um modelo empresarial que buscava vender o carnaval espetacular, afastando as camadas mais pobres dos desfiles. O quesito passou a mandar, e a Imperatriz passou a conhecer as regras do jogo e garantir vários campeonatos. A lógica foi seguida pela Beija-Flor nos anos 2000, e posteriormente pela Unidos da Tijuca, que ficariam conhecidas como “escolas técnicas.” 

O icônico desfile patrocinado da Porto da Pedra em 2012.

Neste sentindo, as escolas de samba também ganharam o caráter de verdadeiros outdoors coloridos na Avenida, servindo como fonte de marketing e propaganda para as mais diversas marcas, produtos e até mesmo locais, cheios de estratégias econômicas e políticas. As divulgações sempre vieram acompanhadas de uma ajuda de custo, um patrocínio com boa quantidade de dinheiro para ajudar as escolas de samba. O problema, no entanto, é que muitas escolas, a exemplo da Unidos da Tijuca, sacrificaram suas notas no quesito enredo em nome da ajuda monetária de empresários. A Sapucaí, apesar de ser palco de grandes ensinamentos extremamente necessários ao nosso intelecto, muitas vezes se confunde com um grande site de anúncio ou com um mapa geográfico. O problema dos patrocínios foi o crescimento mais do que exagerado da festa, atingindo patamares encantadores aos olhos, mas problemáticos em sua estrutura. O que poderia ser uma fuga ao modelo de dependência ao poder público acabou se revelando como um novo e perigoso vilão.

César Maia e a Cidade do Samba

O busto de César Maia na Cidade do Samba.

Quem for à Cidade do Samba, entrando pelo portão principal de frente para o Porto Maravilha, dará de cara com um busto em bronze. Os mais desavisados podem achar, ainda de longe, que se trata a uma homenagem a algum grande sambista ou personalidade do carnaval, mas ao se depará com a placa logo abaixo da estátua verá o nome de César Maia. A homenagem é icônica no sentindo de entender a relação morde e assopra das escolas com o poder público, César Maia foi prefeito do Rio em várias oportunidades entre os anos 90 e 2000. Colocou seu nome na história da folia, ao inaugurar em 2005, a Cidade do Samba. Amplo e multiuso, o prometido espaço dedicado aos barracões da escolas marcaram o fim da peregrinação das agremiações pelos imundos e insalubres barracões improvisados localizados na zona portuária. Seria o reforço da chegada empresarial e industrial das escolas, ao longe de mais de 10 anos de utilização do espaço, ele se tornou sub-aproveitado pelas escolas e sem o aproveitamento do uso possível do lugar.

O prefeito pega no chocalho 

Como todo político, Eduardo Paes teve pontos irregulares e bastantes questionáveis enquanto prefeito do Rio de Janeiro. Porém, sob o ponto de vista cultural, principalmente das escolas de samba, não apresentou grandes problemas, sendo, inclusive, um declarado torcedor da Portela e admirador do festejo. Em 2010, algumas escolas foram bonificadas por uma reforma geral em suas quadras em troca do uso do espaço para eventos e projetos das secretarias da Educação e da Cultura. Em 2012, no âmbito da preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, reformou o Sambódromo da Marquês de Sapucaí com a construção de novos módulos de arquibancada. Bom ou ruim aos julgamentos do povo, a realização do acordo estreitou a relação entre as agremiações e a prefeitura, garantindo, mais uma vez, o papel de instituições importantes para o desenvolvimento da cidade como um todo. Chamaram atenção ainda uma série de enredos em louvor a cidade, muitos feitos pela sua história de coração: a Portela, mas também levado a cabo por escolas como a Estácio de Sá e a União da Ilha. 

A chegada do Bispo 

Os dirigentes de algumas agremiações apoiaram a candidatura de Marcelo Crivella.

As eleições para a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro foram calorosas. Como todo político em sua campanha, o candidato Marcelo Crivella, conhecido pela sua ligação mais do que forte com a Igreja Universal do Reino de Deus, também apresentou suas propostas às escolas de samba, parte importante da cultura e, de forma ou outra, da economia do Rio de Janeiro. Sempre questionado por seus gostos particulares e a mistura entre política e religião, Crivella manteve seu discurso habitual de que os assuntos eram pontos distintos e que a subvenção às escolas de samba permaneceria intocada. A questão é que após a negociação da LIESA e das próprias escolas com o Bispo e seus projetos, a palavra que foi dada, infelizmente, não foi cumprida.

Há poucos dias o prefeito anunciou o corte de 50% da subvenção do Grupo Especial e também da Série A, somado ao fato da não disponibilização de estrutura para que seja realizado o carnaval da Intendente Magalhães, onde as escolas dos grupos de acesso desfilam. O argumento utilizado passeou pela necessidade de investimento em creches, o que claramente se revela como uma desculpa de uma manobra que se faz para enfraquecer o carnaval e a subversão que a festa traz. As escolas de samba, encurraladas pela falta de dinheiro e por posturas equivocadas de uma Liga, se veem incapazes de proporcionar ao público o Maior Espetáculo da Terra.

A verdade é que o corte pouco fala sobre a economia e prioridades, mas muito revela sobre um gosto particular de alguém que preza pela moral religiosa e que, aos poucos, a impõe a toda uma cidade que deveria ser plural.
O futuro das escolas é imprevisível. Desde o carnaval marcante negativamente deste ano, com os preocupantes acidentes, urge a necessidade renovação da festa e sua atualização no cenário social. A maioria da população concorda com a decisão do prefeito, é chegada a hora das escolas voltarem ao seu protagonismo e marcar um novo capítulo em sua importante e fundamental história. 

Referências: Os livros “Pra tudo começar na quinta-feira”, de Luiz Antônio Simas e Fábio Fabato, e “Livro de ouro do carnaval brasileiro”, de Felipe Ferreira. Além dos artigos, “O Carnaval institucionalizado no Rio de Janeiro: Programas de Turismo” e “O Carnaval carioca oficializado: a aliança entre sambistas e prefeitura do Rio”, ambos de Paula Cresciulo de Almeida disponíveis onlines.

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