Giro Ancestral: Quem são os mestre-salas e porta-bandeiras históricos do Carnaval?

 

Texto por Juliana Yamamoto
Revisão por Luise Campos

A série “Giro Ancestral” está de volta ao Carnavalize para mergulhar na encantadora arte do bailado de mestre-sala e porta-bandeira. Na primeira temporada, abordamos vários temas que envolvem essa linda dança. Desde o seu surgimento, passando pela importância do quesito para uma agremiação e para o Carnaval, os movimentos obrigatórios, a análise de julgamento em São Paulo e Rio de Janeiro, casais com as parcerias mais longínquas e a nova geração de porta-bandeiras. A segunda temporada acontecerá todas as segunda-feiras do mês de novembro, na qual destrinchamos um pouco mais sobre essa nobre arte. 
O bailado de um casal de mestre-sala e porta-bandeira encanta o público que os assistem. O pavilhão desfraldado, o sorriso cativante da dupla, os giros e movimentos elegantes fazem os olhos dos espectadores brilharem. Ao longo de décadas, tivemos inúmeras porta-bandeiras e mestre-salas que entraram para história do Carnaval pelo seu bailado, pelo amor incondicional pela sua agremiação e pelo pavilhão que defendiam, pela característica única de dançar que influenciou outras gerações e pelas notas máximas que alcançaram. Hoje iremos conhecer alguns nomes muito importantes e que marcaram essa arte em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Neide da Mangueira

Neide e Delegado juntos em desfile pela Mangueira. 
(Foto: Agência O Globo – Arquivo)
Uma das figuras mais emblemáticas da Estação Primeira foi a porta-bandeira Neide Gomes. No dia-a-dia, Neide era mais uma moradora do morro da Mangueira. Porém, quando chegavam os ensaios da verde e rosa, a dama se transformava e ganhava a atenção e olhar de todos os presentes. Era nítido o amor e o orgulho em empunhar e defender o maior símbolo da sua escola do coração; o pavilhão parecia fazer parte do seu corpo, o sorriso cativante ao bailar era admirado por todos e o “V” da vitória era sua marca registrada. Neide assumiu o posto de primeira porta-bandeira da escola em 1954, onde permaneceu até 1980. Fez parceria com o mestre-sala Delegado, outro personagem muito importante do Carnaval carioca que será abordado mais à frente neste texto, chegando a desfilar por 21 anos juntos. 
Ao longo das décadas de 1960 e 1970, Neide foi considerada uma das melhores do quesito ao lado da também grandiosa Vilma Nascimento. A dama mangueirense conseguiu o feito de ganhar 5 vezes seguidas o Estandarte de Ouro de melhor porta-bandeira, de 1972 a 1976. Neide se destacou e tornou-se referência para muitos casais, não só pelo seu excelente e tradicional bailado, mas pelo amor incondicional à arte e à sua agremiação, transmitindo-o através da dança. O seu último Carnaval foi em 1980, já que, no ano seguinte, faleceu em decorrência de um câncer. Mesmo já sabendo que estava com a doença, a dama tentou esconder o fato para que não fosse impossibilitada de desfilar e continuou seus ensaios ao lado de Delegado. Por conta da evolução da enfermidade, Neide precisou utilizar uma fantasia mais leve no seu último Carnaval, tudo para conseguir ostentar o pavilhão da sua amada agremiação. A força da porta-bandeira que, mesmo com uma doença grave, conseguiu ir até onde seu corpo pôde permitir por causa de sua paixão pela Estação Primeira, marcou o Carnaval carioca e inspirou no bailado das gerações seguintes.
Mestre Delegado


Mestre Delegado e Mocinha em seu último desfile pela Mangueira como mestre-sala. 
(Foto: Arquivo – Agência O Globo)
Considerado o maior mestre-sala do Carnaval carioca, Delegado é uma figura muito importante na arte. Nasceu no Morro da Mangueira e, desde muito pequeno, interessou-se pelo samba e pelo Carnaval, muito pelo contato com a bateria da verde e rosa. Quando jovem, ao conhecer Marcelino, mestre-sala fundador, e Jorge Rasgado, se encantou e se apaixonou pela função que exerciam dentro da agremiação e decidiu se aventurar pelo mesmo caminho. Estreou como mestre-sala oficial em 1948 ao lado da porta-bandeira Nininha. Apesar da escola não ter sido campeã, o casal conseguiu a nota máxima, iniciando uma sequência histórica tanto em sua carreira quanto no Carnaval carioca.
O seu primeiro título na função de mestre-sala veio logo no ano seguinte, em 1949. Colecionando notas máximas desde o seu primeiro ano, Delegado teve em sua trajetória uma das parcerias mais longínquas do Carnaval ao lado da porta-bandeira Neide: dançaram juntos por 21 anos e conquistaram vários títulos e prêmios. O casal tornou-se referência para muitos, pois ambos eram crias da Mangueira, aprenderam e cresceram dentro da escola e o amor pelo pavilhão que carregavam era evidente em seus olhos, sorriso e bailado. Delegado tinha um estilo único de dança, sempre prezando pelos movimentos tradicionais, pela elegância e exercendo a sua principal função de proteger a dama e o seu símbolo com muito garbo. Após o último ano dançando ao lado de Neide, em 1980, o mestre-sala iniciou a sua parceria com Mocinha, com quem permaneceu até o Carnaval de 1984. Em todos os anos que desfilou, Delegado conquistou apenas notas máximas. Ganhou dois Estandartes de Ouro e esteve presente em 8 campeonatos da verde e rosa.  Além de mestre-sala, o artista também mergulhou em outros cargos, como diretor de bateria, harmonia e ritmista. Seu falecimento foi em 2012, mas até hoje perpetua o seu legado aos novos mestre-salas que surgem.

Dodô da Portela
Dodô no desfile da Portela em 1941. 
(Foto: Eugênio H Silva – Arquivo Wikipedia)

Uma das figuras mais importantes da história da Portela foi Maria das Dores Alves Rodrigues, mais conhecida como Dodô da Portela. Na agremiação, participou de 21 campeonatos, sendo 11 como primeira porta-bandeira. Nasceu em Barra Mansa, mas aos 4 anos de idade mudou-se para o Rio de Janeiro. Sua relação com a azul e branca começou quando conheceu Doralice, rainha da Portela naquela época, em seu trabalho. Cada vez mais encantada pelo Carnaval e, principalmente, pela arte de mestre-sala e porta-bandeira, Dodô pediu para que sua mãe a levasse ao um ensaio da Águia Altaneira. Dora, sua colega de trabalho que estava lá, apresentou-a para Paulo da Portela e a recomendou como porta-bandeira. A partir daí, iniciou a trajetória de grande sucesso da dama pela azul e branca. Estreou como porta-bandeira oficial com apenas 15 anos de idade, em 1935, ao lado do mestre-sala Manoel, ajudando no primeiro campeonato da escola. 
Dodô permaneceu como primeira porta-bandeira até o Carnaval de 1956, participando em mais dez títulos da escola. Passou o seu posto para Vilma Nascimento, que também faria história nos anos seguintes. Muitos se enganam ao pensar que Dodô se aposentaria logo após o desfile de 1956; ela permaneceu na Portela como segunda porta-bandeira por mais 10 anos, até 1966, quando deixou de exercer a função. Mas continuou na agremiação em outros cargos, sempre estando presente nos desfiles. Em 2000, comoveu não só os portelenses, mas todos os sambistas ao desfilar novamente como porta-bandeira pela escola, relembrando os velhos tempos. Com uma garra única e um intenso amor pela águia, Dodô tornou-se um exemplo através do seu tradicional bailado, mas também pela sua disciplina e responsabilidade com a arte e sua função dentro de uma escola de samba. 
Vilma Nascimento

Vilma Nascimento em desfile pela Portela em 1979. 
(Foto: Anibal Philot / Agência O Globo)
Outra figura muito importante para a história da azul e branca e considerada uma das maiores porta-bandeiras do Carnaval carioca é Vilma Nascimento. A dama é conhecida como “Cisne da Passarela” pela elegância ao realizar os movimentos e conduzir o pavilhão, influenciando no estilo das outras porta-bandeiras na época. Antes de iniciar a sua história na Portela, Vilma estreou na função defendendo o pavilhão da União de Vaz Lobo. Sua trajetória pela escola da Madureira começou no Carnaval de 1957, quando teve a difícil missão de substituir a porta-bandeira Dodô. Em sua função nos primeiros quatros anos, a azul e branca conquistou um tetracampeonato, além também dos títulos de 1962, 1964 e 1966.
Vilma permaneceu no posto até 1979, ganhando dois Estandartes de Ouro: um em 1977 e outro em 1978. Em 1980, se afastou da escola e foi uma das fundadoras da Tradição, onde também exerceu a função de porta-bandeira oficial, ganhando seu terceiro Estandarte em 1989. Retornou à azul e branca apenas em 2007, sempre marcando presença nos desfiles. Além de escrever história na Portela, a dama também marcou o Carnaval, pois através do seu excelente desempenho na Avenida e pelo bailado muito elegante e leve, conseguiu ganhar a atenção do público e da mídia para o quesito, que passou a ser visto com outros olhos. O seu legado se perpetua até hoje com a filha Danielle Nascimento, primeira porta-bandeira do Tuiuti, e a neta Camyla Nascimento, primeira porta-bandeira da Unidos do Ponte e segunda da Portela.
Maria Helena

Maria Helena e Chiquinho em desfile pela Imperatriz. (Foto: Wigder Frota)


Um dos maiores nomes do quesito no Carnaval carioca e da história da Imperatriz Leopoldinense foi Maria Helena. Nasceu em Minas Gerais e mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas 15 anos. Seu interesse pela arte de mestre-sala e porta-bandeira começou em uma visita à quadra da Mangueira, onde viu Neide e Delegado dançarem juntos. A dama se encantou tanto pelo bailado dos dois que voltou outras vezes à agremiação apenas para apreciá-los. Em 1965, desfilou como porta-estandarte do bloco carnavalesco “Quem quiser pode vir”, onde conheceu o mestre-sala Bagdá da Portela, que ensinou-a dançar e também foi o seu primeiro parceiro. Teve passagens por Unidos da Ponte, Unidos da Tijuca, Império da Tijuca e União da Ilha; porém. o seu maior destaque e ascensão foi pela Imperatriz Leopoldinense, onde, junto do seu filho Chiquinho, fez história.
A porta-bandeira permaneceu de 1982 até 2005 no posto de porta-bandeira oficial da verde e branca. Sua parceria duradoura com Chiquinho iniciou no Carnaval de 1982, não parando mais. Juntos, conquistaram seis títulos pela agremiação, nos anos de 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001. Seu último desfile pela Imperatriz foi em 2005, com uma saída turbulenta.  Encerrou sua carreira na dança pela Alegria da Zona Sul, onde desfilou em 2006 e 2007. Dona de um giro solto, Maria Helena marcou uma geração e tornou-se um exemplo de dedicação, superação e muito amor pelo pavilhão que defendeu, colecionando notas máximas e sendo vencedora de três Estandartes. 
Chiquinho
Chiquinho foi uma das figuras muito importantes na história da Imperatriz. 
(Foto: Revista Samba e Carnaval)

Chiquinho foi outro nome muito importante para a arte de mestre-sala e porta-bandeira do Carnaval carioca. Filho de Maria Helena, no começo, o jovem queria ser ritmista, mas foi impedido pela mãe. Acostumado a vê-la ensaiar e sempre frequentar as quadras, Chiquinho começou a aprender a dançar e desenvolveu rapidamente o seu talento. Em 1981, já dançava como segundo mestre-sala da União da Ilha e, em 1983, assumiu o maior desafio da sua vida até então, desfilando como mestre-sala oficial pela Imperatriz Leopoldinense ao lado de sua mãe. No primeiro ano juntos, conquistaram a pontuação máxima, dando início a uma parceria muito vitoriosa. 
Uma das principais marcas da dança do Chiquinho foi a introdução de passos feitos num ritmo menos acelerado, técnica que acabou sendo conhecida como “câmera lenta”, novidade que foi bem recebida pelos jurados, ganhando muitos adeptos nos anos seguintes. Também incluiu nas suas apresentações o famoso movimento “moonwalk”. Vencedor de dois Estandartes de Ouro e seis campeonatos pela Imperatriz, Chiquinho sempre deixou claro que não gostava de dançar e admitiu ter exercido a função de mestre-sala apenas por influência de sua mãe. Mesmo assim, o cavalheiro se destacou no quesito com a sua dança, tornando-se uma inspiração. 
Mestre Gabi

Mestre Gabi fez história no Camisa Verde e Branco. (Foto: Coletivo Amesto)

Desembarcando agora na Terra da Garoa, é impossível falar do quesito sem citar o nome de Mestre Gabi, uma das principais figuras do Camisa Verde e Branco e do Carnaval paulistano. Nascido em São Paulo, Gabriel Martins iniciou a sua trajetória no Barroca Zona Sul, onde era compositor e, às vezes, arriscava no samba no pé. Sua trajetória na arte de mestre-sala e porta-bandeira iniciou no Carnaval de 1983, quando recebeu o convite da segunda porta-bandeira da época, Alice dos Santos, para ser seu parceiro, após vê-lo sambar. No início, Gabriel foi um pouco resistente à ideia, até ceder e aceitar a proposta de dançar ao lado da dama. No desfile pela Avenida Tiradentes, Mestre Gabi e Alice entraram como segundo casal, entretanto, durante o cortejo, o diretor de harmonia do Barroca pediu aos jurados para os avaliarem. O resultado foi a nota máxima e o início de uma carreira grandiosa do mestre-sala.
O maior destaque na trajetória de Mestre Gabi foi pelo Camisa Verde e Branco, onde junto da sua esposa Vivi Martins, foram o casal oficial de 1991 a 2002, conquistando dois títulos, em 1991 e 1993, colecionando notas máximas e recebendo o prêmio de casal do século e soberano do Carnaval. Mestre Gabi marcou o Carnaval de São Paulo com sua dança elegante e tradicional, sempre preocupado em proteger a sua parceira e seu pavilhão e ciente de sua responsabilidade dentro de uma escola, marcando gerações e sendo referência até os dias de hoje.
Maria Gilsa

Maria Gilsa fez história no Rosas de Ouro. (Foto: Carlos Rincon)

Dona de um giro forte, Maria Gilsa é considerada um dos maiores nomes do quesito no Carnaval paulistano. Nascida em Ipiaú, na Bahia, mudou-se para a cidade de São Paulo aos 9 anos para trabalhar como empregada doméstica. Iniciou sua carreira em 1973, quando defendeu o pavilhão da extinta Primeira do Itaim Paulista aos 21 anos. Depois, teve passagens pelo Acadêmicos do Tucuruvi e X9 Paulistana. Sua ascensão e maior notoriedade foi a partir de 1994, quando recebeu o convite para ser primeira porta-bandeira do Rosas de Ouro, onde permaneceu até o Carnaval de 2001.
A porta-bandeira possui um estilo único de dança, com um sorriso encantador e cativante. Ao lado do seu mestre-sala Ednei Mariano, construiu uma linda história na azul e rosa. Mesmo após sua aposentadoria, a porta-bandeira desfilou em 2004 no Acadêmicos do Tucuruvi e, de 2006 a 2008, no próprio Rosas, como casal de honra ao lado de Ednei. Deixou como legado, além do seu bailado forte, uma filha: Adriana Gomes, também porta-bandeira.
Eneidir Gomes
Eneidir Gomes fez história na Mocidade Alegre e no Vai-Vai.
(Foto: Reprodução da Internet)
Eneidir Gomes é mais uma figura importante dentro do quesito em São Paulo. Sua família  de sambistas sempre frequentava a Mocidade Alegre. Sua mãe foi a primeira secretária da escola e seu pai pertenceu à primeira comissão de frente. Começou a dançar apenas com 13 anos, tendo aulas com o mestre-sala Solano Trindade. Sua trajetória iniciou no Carnaval de 1971, quando desfilou como segunda porta-bandeira da Morada do Samba. Após uma breve pausa na carreira em razão da sua gravidez, a dama retornou a escola em 1976, tendo recebido em 1978 o até então principal desafio da sua vida: ostentar o pavilhão oficial da Mocidade, permanecendo até 1982 e conquistando um campeonato. 
Após a sua passagem pela Mocidade Alegre, Eneidir também marcou seu nome na história do Vai-Vai, de 1991 a 1997, tendo dois parceiros: Élcio, de 1991 a 1993, e Paulinho, de 1994 a 1997, conquistando dois títulos pela Escola do Povo. O seu bailado elegante e tradicional tornou-se referência e exemplo para muitas porta-bandeiras que surgiram depois, além do seu amor e respeito imensurável pelo pavilhão que defendia. Seu filho, Emerson Ramires, seguiu os mesmos passos e também foi mestre-sala oficial pela Morada do Samba. 

Ednei Mariano

Ednei Mariano teve passagens por várias agremiações e com 16 anos já era primeiro mestre-sala. 
(Foto: Reprodução da Internet)

Encerramos essa lista de grandes nomes do quesito com Ednei Mariano. Nascido numa família de sambistas, Ednei iniciou a sua carreira na arte ainda pequeno: aos 16 anos, já era mestre-sala oficial do Barroca Zona Sul. Também teve o privilégio de ter aulas no Rio de Janeiro com o Mestre Delegado na quadra da Mangueira, o que o ajudou a crescer na dança. Após sua passagem no Barroca, também defendeu o pavilhão do Acadêmicos do Tucuruvi, de 1983 a 1986, e da Renascença da Lapa, de 1985 a 1987.
Um dos maiores marcos da sua carreira foi a passagem pela Rosas de Ouro ao lado da porta-bandeira Maria Gilsa, a partir de 1994, e permanecendo até o Carnaval de 2001. Ednei sempre defendeu a importância da valorização do pavilhão, mostrando que ele precisa ser a principal estrela da dança, além de nunca ferir a tradicionalidade que a arte pede. Mesmo aposentado, continua presente no Carnaval sendo preparador técnico de vários casais do Grupo Especial e Acesso de São Paulo além de também ser presidente da AMESPBEESP (Associação de Mestre-Salas, Porta-Bandeiras e Estandartes de São Paulo), perpetuando essa nobre arte para mais pessoas e contribuindo para o surgimento de novos casais no quesito.
“Nobre casais, sob a proteção dos guardiões…”
Todos possuem sua história e importância dentro do Carnaval. Cada um com sua característica na dança, marcaram o quesito de diferentes formas e escreveram seus nomes nas respectivas escolas que passaram. O amor a essa arte e ao pavilhão que defendem faz toda a diferença para brilharem aos olhos do público e dos jurados. Coleção de notas máximas, campeonatos e muitos prêmios, além de valorizar a função que exerceram, contribuíram para que esses casais fizessem história por onde passassem. Semana que vem, a série do Giro Ancestral estará de volta. Não perca e carnavalize conosco! 

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