por Redação Carnavalize
Última escola a pisar n’Avenida, a Beija-Flor trouxe um enredo social intitulado “Monstro é aquele que não sabe amar: os filhos abandonados da Pátria que os pariu”, desenvolvido pelo coreógrafo Marcelo Misailidis. A escola está sob o comando da Comissão de Carnaval, que conta com a volta de Cid Carvalho, mas que não teve uma participação tão ativa no desenvolvimento do enredo e das alegorias.
A Comissão de Frente por Misailidis fez uma apresentação sem um momento de destaque e por vezes confusa.
Selminha Sorriso e Claudinho, experientes e figuras simbólicas da escola, fizeram uma boa apresentação e foram muito aplaudidos pela arquibancada.
A última alegoria do desfile (Foto: Felipe de Souza) |
O enredo não funcionou bem e não se fez claro, sem um fio condutor, e as críticas feitas não conversaram entre si. O visual inovador da escola gerou controvérsias. As alegorias fizeram apresentações cênicas, apostando em imagens fortes para criticar o momento social do pais.
O destaque vai para o samba, que funcionou bem e foi muito impulsionado pela sempre competente harmonia nilopolitana, e pelas atuações de Neguinho da Beija-Flor e a bateria dos Mestres Plínio e Rodney. A escola apresentou um buraco em frente ao terceiro módulo de julgadores. A boa ou má posição está nas mãos do juri da liga.
Uma resposta
Somente os 'críticos' não gostaram desse desfile. Eu estava lá, como mero espectador e vi a Sapucaí abraçar o desfile. Vide o desfile com final apoteótico, aliás, uma das maiores emoções da minha vida. Estou muito curioso para saber o que a Beija trará no próximo ano, pois em 2018, com o enredo apresentado, ao meu ver as coisas casaram com o momento do país o que ajudou no conceito do desfile. A escola conseguiu algo que não fazia há anos, atravessar as grades e chegar ao público. Muito curioso!