O carnaval de São Paulo, inegavelmente, é um dos que mais cresce e ganha espaço no Brasil. Apesar disso, é impossível ignorar a relevância que a festa momesca tem em terras cariocas. Para ilustrar tamanho crescimento da folia e a união entre os carnavais, Felipe de Souza, Beatriz Freire e Jéssica Barbosa se reuniram para detalhar samba e enredo das 27 escolas que passarão pelo Anhembi e pela Marquês de Sapucaí em 2018. Os textos estarão disponíveis às segundas, quartas e sextas, seguindo o resultado do último carnaval.
“Vem festejar, coroar essa paixão,
Imperatriz num só coração.
É carnaval, o meu sonho verdadeiro.
Sou Tom Maior, me orgulho de ser brasileiro”
Após conseguir se manter na elite do carnaval cantando Elba Ramalho, a Tom Maior foi a primeira escola de São Paulo a definir enredo, ainda em março. O tema escolhido foi “O Brasil de Duas Imperatrizes: De Viena para o Novo Mundo. Carolina Josefa Leopoldina, de Ramos, Imperatriz Leopoldinense”, que irá abordar toda a trajetória de vida da Imperatriz Leopoldina e como ela dá nome a uma das mais tradicionais escolas de samba carioca, a Imperatriz Leopoldinense.
O enredo é de autoria do carnavalesco Claudio Cavalcante, o “Cebola”. que estava na escola desde 2016. Em setembro, contudo, todos foram pegos de surpresa com a notícia da saída do profissional. Segundo a escola, a decisão foi do prório Cebola, que diz ter sido demitido e proibido de entrar no barracão. Polêmicas à parte, a Tom Maior não perdeu tempo e rapidamente anunciou um novo carnavalesco: o escolhido foi o carioca André Marins, que está tendo a missão de dar continuidade a um projeto já iniciado.
O samba:
Para embalar seu desfile, a Tom Maior escolheu a obra da parceria de Turko, Maradona, Rafa do Cavaco, Celsinho Mody, Ricardo Mandú, Léo Reis e Tinga. Apesar de confuso em alguns momentos, o samba é leve e fácil de ser cantado componente. O trecho mais inspirado é o que diz “É ela rainha da passarela/ vem da Leopoldina a mais bela/ celereiro de bambas, reduto do samba/ O meu sonho de ser feliz/ vem de lá sou Imperatriz.” Bruno Ribas, em seu segundo ano como voz oficial da escola, foi muito bem na gravação do CD.