por Redação Carnavalize
Quinta escola a pisar na Avenida no último dia de desfiles do Grupo Especial, a Imperatriz Leopoldinense, em mais um ano com Cahê Rodrigues, apresentou o enredo “Uma Noite Real no Museu Nacional”, uma homenagem aos 200 anos do Museu da Quinta da Boa Vistam
A Comissão de Frente, coreografada pela bailarina Claudia Mota, fez uma apresentação clássica que trouxe memórias daquelas apresentadas nos anos 90, com o trunfo da participação de Maria Helena e Chiquinho, o lendário casal que por muitos anos defendeu o pavilhão da Rainha de Ramos. Emocionante, a Comissão integrava o eterno casal aos defensores atuais da bandeira verde e branca ao apresentá-los aos jurados.
A emocionante Comissão de Frente rememorou os antigos carnavais da escola e saudou duas de suas figuras mais importantes (Foto: Felipe de Souza) |
O abre-alas trouxe uma estética clássica, mas um problema hidráulico não fez a coroa, símbolo maior da escola, subir. O restante do conjunto oscilou entre momentos bons e ruins e a última alegorias também teve problemas hidráulicos com uma talha da parte de trás do carro. A escola passou muito bem vestida com lindas fantasias de um conjunto harmônico, que sintetizou bem o enredo simples e de fácil leitura, graças à clareza visual.
O último carro da Imperatriz anunciou o amanhecer na Quinta da Boa Vista (Foto: Felipe de Souza) |
A bateria de Mestre Lolo, Swing da Leopoldina, passou bem e Artur Franco, mais uma vez, mostrou que é um grande intérprete e porque foi vencedor do Estandarte de Ouro de Revelação no último carnaval. A harmonia passou correta e foram bonitos os momentos em que toda a escola girava quando o refrão era entoado. A evolução, por sua vez, apresentou momentos de muita lentidão.