Por Redação Carnavalize
Segunda escola a se apresentar na primeira noite da Série A, o Império da Tijuca contou “Olubajé: um banquete para o rei”, enredo desenvolvido por Jorge Caribé e Sandro Gomes, que fazem seu primeiro carnaval na agremiação do Morro da Formiga, anteriormente comandada por Júnior Pernambucano. A Comissão de Frente teve assinatura de Júnior Scapin, mas apresentou sérios problemas de sincronia; um componente deixou o chapéu cair no chão.
O abre-alas grandioso do Império da Tijuca (Foto: Vitor Melo) |
A escola, que apresentou grandes dificuldades no pré-carnaval, mostrou alegorias muito bem elaboradas, volumosas e grandiosas, com a utilização de materiais alternativos que resultaram em uma boa solução estética. O destaque vai para a alegoria que encerrou o desfile, que espalhava pipoca para lavar a Avenida, o que gerou uma linda cena. As fantasias também funcionaram bem no conjunto e o enredo cumpriu bem seu papel. Ao contrário do esperado, não foi uma lista de chamada dos orixás, o que é, portanto, um ponto positivo.
A bateria levou bem o samba, que começou pra frente e bem animado, mas sofreu com uma queda ao longo da apresentação. A harmonia não arrepiou mas, ao mesmo tempo, não comprometeu o andamento do ótimo desfile da verde e branco tijucana.
Com competência, alegria e sem problemas que ofuscassem o cortejo, o Império da Tijuca mostra suas credenciais para conquistar uma boa colocação ao final da apuração.