Por Redação Carnavalize
Sexta escola a se apresentar, a Inocentes de Belford Roxo levou o único enredo “CEP” da safra à Avenida, intitulado “Moju, Magé, Mojubá – Sinfonias e Batuques”, desenvolvido pelo carnavalesco Wagner Gonçalves, que retornou à agremiação no último carnaval e, inclusive, deu a ela o título e o passe livre para o Grupo Especial no ano de 2012.
A Comissão de Frente, comandada por Patrick Carvalho, tinha um belo figurino e fez uma boa apresentação que foi, no entanto, muito longa e o uso de adereços não se justificou dentro da proposta. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Peixinho e Jaçanã, juntos há 7 carnavais, fez uma boa apresentação e desfilaram belíssimas fantasias.
Abre-alas da escola mostrou grandiosidade, mas tinha problemas de acabamento também (Foto: Leonardo Antan) |
O conjunto visual apresentou carros irregulares, com um abre-alas apenas correto, segunda alegoria com sérios problemas nos acabamentos e o terceiro, comparado ao todo, foi o que teve mais destaque, mesmo sendo compacto. As fantasias eram simples mas não comprometeram o desfile. O enredo se mostrou um tradicional CEP, e o fio-condutor prometido, que seria Heitor dos Prazeres, não apareceu na passagem da escola.
A terceira alegoria da escola de Belford Roxo apresentou problemas nos acabamentos (Foto: Leonardo Antan) |
Com novas vozes assumindo os microfones principais, a escola mostrou que acertou na escolha do experiente Anderson Paz e de Ricardinho Guimarães, que mostraram entrosamento no canto. A bateria, sob a batuta de Mestre Washington, fez bossas afro ao som de atabaques que foram destaques.
A evolução apresentou alguns problemas ocasionados pela demora da apresentação da Comissão de Frente. Com um desfile morno, a escola não deve sonhar com posições altas, mas não está enquadrada no grupo que briga para escapar do rebaixamento.