Por Redação Carnavalize
Quarta escola a desfilar no último dia de apresentações da Série A, a Acadêmicos da Rocinha homenageou a vida e a obra de J. Borges e falou sobre a xilogravura no enredo “Madeira Matriz”, desenvolvido pelo recém-chegado carnavalesco Marcus Ferreira, atual campeão da Série A.
A Comissão de Frente, comandada por Hélio e Beth Bejani, foi o ponto alto do desfile e apresentou um bailado sincronizado e bonito, com elementos que serviam de sombrinhas de frevo e também eram drones que sobrevoavam a pista. O destaque foi para o momento em que os integrantes formavam a imagem da borboleta, símbolo da escola.
O conjunto alegórico, desde o abre-alas, apresentou pequenos problemas de acabamentos, apesar dos carros serem bem concebidos e elaborados. O destaque ficou com a segunda alegoria. As fantasias também não cumpriram os protótipos e problemas no último setor prejudicaram a leitura do enredo, que era, a priori, bem desenvolvido. Muitas alas do primeiro setor passaram incompletas e com diferenças de fantasia.
Algumas das fantasias apresentadas ao longo do desfile. Muitas inacabadas. (Foto: Leonardo Antan) |
A bateria e o samba-enredo passaram bem, mas sem explosões, com destaque apenas para a bossa forrozeada. A harmonia também não foi das mais empolgantes. A escola sofreu com problemas de evolução, principalmente no segundo carro, que teve que ser empurrado e abriu um grande buraco no início do desfile e alguns outros menores ao longo da Avenida.
Com problemas em diversos quesitos e uma apresentação comprometida, a Rocinha deve perder as posições que lhe confiaram no pré-carnaval e se firmar na parte de baixo do meio da tabela na quarta de cinzas.
Uma resposta
Triste acontece isso, mais escola entro na avenida, mesmo com essa crise financeira e social, onde era difícil marcar ensaio com a comunidade.