Portão fechado, lá se foram as treze apresentações do grupo Especial do Rio de Janeiro. Uma segunda noite abaixo da expectativas, com apresentações regulares e poucos destaques, a sensação que ficou é que alguns desfiles poderiam ter sido melhores.
Abrindo a noite, a Tijuca homenageou Miguel Falabella numa apresentação de problemas plásticos, mas com destaque para a harmonia tijucana e a excelente bateria de Mestre Cassagrande. Outro desfiles com seus altos e baixos foi a Imperatriz, a escola emocionou na comissão de frente, mas apresentou uma evolução irregular. A União da Ilha dividiu opiniões em um desfile que cantou a culinária brasileira, a plástica não encheu os olhos, mas não fez feio, se mostrando irregular. O grande destaque foi a bateria comandada por Ciça.
A Portela defendeu bem seu bicampeonato, mas também cometeu erros. O enredo desenvolvimento magistralmente por Rosa Magalhães teve um belo conjunto de fantasias e as alegorias, apesar de bem concebidas, tinha alguns problemas de acabamento. O Salgueiro foi o principal destaque da noite, numa apresentação irretocável, com poucas falhas. Um falha de acabamento gerada, após um acidente com o abre-alas, foi um dos poucos problemas da vermelho e branco, que defendeu muito bem diversos quesitos, como casal de mestre-sala e porta-bandeira e evolução. Largando na frente assim, na briga pelo título.
Encerrando a noite, a Beija-Flor dividiu opiniões. Saiu de cena o luxo e a imponência nilopolitana e entrou uma aposta em carros cênicos que apostaram na crítica social, mesmo com uma mensagem forte, o enredou não se provou em sim, mostrando uma condução confusa.
Com tantas controvérsias, está na mão do corpo de jurados o destino da festa. Será que a crítica política que marcou os desfiles será brindada pelo júri ou ficará só na memória popular?
Confira como foram os desfiles em detalhes: