#Carnaval2018 – Tecnicamente problemática, Santa Cruz canta a esperança

Por Redação Carnavalize

Segunda escola a pisar na Marquês de Sapucaí, a Santa Cruz, escola presidida por Zezo, levou ao público o enredo “No voo mágico da esperança, quem acredita, sempre alcança!”, assinado pelo Mago das cores, Max Lopes.
O coreógrafo Marcelo Chocolate comandou o seu corpo de baile que representava o mito de Pandora. A Comissão de Frente, no entanto, não cumpriu bem o papel de apresentar o enredo e mostrou uma coreografia com problemas de sincronia e de idealização.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Rogério Dorneles e Roberta Freitas, também enfrentou muitos problemas com a ventania mas não teve sagacidade suficiente para resolvê-lo e acabou prejudicado. O mestre-sala errou alguns passos da coreografia e o pavilhão chegou a antigi-lo em alguns momentos da apresentação irregular.

Mensagem que finalizou a Comissão de Frente da Santa Cruz (Foto: Vitor Melo)
O conjunto alegórico tinha problemas de acabamentos e nenhum carro teve muito destaque. Algumas fantasias tinham ideias bacanas, mas o todo se mostrou irregular e não foi tão positivo. O enredo não teve um bom diálogo com o público e por muitas vezes pareceu confuso.
Pimba! Pimba! A voz que marcou a vida de tantos foliões em carnavais salgueirenses está de volta à Sapucaí, representando a escola da Zona Oeste. Quinho matou saudades e afagou corações; não soltou o gogó de alguns bons anos atrás, mas mostrou sua identidade nos cacos. A bateria de Mestre Riquinho fez uma apresentação correta, porém morna.

A escola enfrentou sérios problemas de evolução (Foto: Vitor Melo)

Os grandes problemas estiveram na evolução, que formou buracos ao longo do desfile e abriu um enorme espaço em frente ao primeiro módulo de jurados por problemas com a última alegoria,que além de passar apagada, demorou para fazer a curva e entrar na avenida. Sem explosão, a escola deve marcar presença na parte de baixo da tabela pelos décimos descontados.

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