Por Redação Carnavalize
Depois da ascensão em 2019 enum resultado que garantiu a confortável permanência, no seu segundo ano consecutivo pela Série A, a Ponte desfilou o enredo “Elos da Eternidade”, uma viagem sobre a relação do homem com a eternidade. Para conduzir o carnaval, a escola trouxe Lucas Milato, o jovem carnavalesco que a conduziu ao título da Série B, em 2018.
Sob a batuta da dupla Léo Torres e Daniel Ferrão, o corpo de baile da comissão de frente representava o caos e a criação, elementos que não apareceram na tímida e morna apresentação. Camylinha Nascimento, neta da lendária Vilma, formou o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira com Yuri Souza. Em seu segundo ano pela escola, o casal fez uma ótima apresentação, trajando indumentárias pretas com detalhes dourados.
O experiente casal formado por Yuri e Camylinha, que também defendem o segundo pavilhão portelense. (Foto: Vitor Melo) |
A leitura e o desenvolvimento do enredo abstrato se mostraram complicados e confusos. Muitos elementos não conversavam entre si. O conjunto alegórico revelou problemas de concepção, cor e acabamento em quase todas as alegorias, com destaque positivo para o último carro, que fazia homenagem aos sambistas. As fantasias, por sua vez, mostraram um conjunto irregular, com altos e baixos ao longo das alas.
Terceira alegoria da Ponte trazia uma homenagem aos sambistas. (Foto: Vitor Melo) |
Mestre Vitinho, cria Império Serrano e também diretor da Portela ajudou no andamento do samba conduzido por Leandro Santos não rendeu, apesar de ser animado. A evolução também não foi das melhores, apresentando pequenos buracos ao longo da Avenida.
A escola não deve criar esperanças de uma boa colocação na quarta de cinzas.