Por Redação Carnavalize
Após resultados inexpressivos nos últimos anos, a Unidos da Tijuca passou por uma reestruturação em sua equipe para voltar a sonhar com melhores classificações e até mesmo com o título do carnaval carioca. Com o enredo “Waranã – A reexistência vermelha”, a escola contou a história do guaraná e dos sateré-mawé, com uma abordagem pertinente aos dias atuais quanto à temática indígena.
Em seu primeiro trabalho pela agremiação, Sérgio Lobato, ao lado de Patrícia Salgado, trouxe uma comissão intitulada “A reexistência vermelha”, retratando o surgimento da etnia mawé em vários momentos. A abertura da escola contou com um elemento alegórico de proporções medianas, que mostrou a dualidade entre sol e lua, dia e noite, parte da proposta do enredo. O tripé serviu para a troca de personagens durante a performance, que, apesar de densa, se mostrou de fácil leitura, além de competente. Um dos pontos altos foi uma folha de guaraná, aberta ao final pelos integrantes, com os dizeres: “Brasil terra indígena”. Estreando como casal, Phelipe Lemos e Denadir Garcia vieram trajados de vermelho e demonstraram muita sintonia. Sem criar coreografia mirabolante, optaram pelo clássico e pelo bem feito.
Comissão de Frente trouxe forte mensagem (Foto: Lucas Monteiro) |
O desenvolvimento primoroso do enredo confirmou Jack Vasconcelos como um dos melhores enredistas do carnaval. A sequência da narrativa é muito clara e bem costurada. Plasticamente, chamou a atenção o espírito de fábula, que se refletiu na paleta de cores, proporcionando uma cromática delirante e um tapete exuberante. O trabalho de sobreposição de formas geométricas também se destacou. No geral, o que se viu foi um lindo conjunto visual. Vale ressaltar a beleza do setor do povo do Guaraná, todo em vermelho.
Uma das belas alegorias da escola (Foto: Leonardo Antan) |
A Pura Cadência de Mestre Casagrande passou correta, como sempre, sustentando com maestria o inspirado samba-enredo e a potente harmonia tijucana. Animado, leve, lúdico, o cortejo se mostrou extremamente agradável.
Com uma evolução fluida e sem enfrentar perrengues, a Tijuca se colocou muito forte na briga pelas primeiras posições.
Uma resposta
A NOSSA TIJUCA DE AMOR, AO NOSSO POVO INDIGENA, VALORES NACIONAL DE NOSSA MATA BRASILEIRA. " AMAZONAS É DO POVO BRASILEIRO "
O POVO BRASILEIRO COM PÉSSIMOS POLÍTICOS, AINDA COM NOSSA DIALÉTICA TEMOS VIDAS DE FARTURA, E AGUA CRISTALINA DO AMOR LUSTANO O NOSSO PRESIDENTE FERNANDO HORTA E UM MAESTRO MESTRE CASA GRANDE COMANDANDO COM MAESTRIA E SEUS DIRETORES COM HIERARQUIA NACIONAL.
GRATIDÃO, NAIPE DAS CUÍCAS, CONJUNTO SEMPRE PRESENTE COM AMOR DE PAZ DAPAZ CUICA COM ALEĢRIA, SERGINHO DE JESUS, RIO.