Por Felipe de Souza
O carnaval de São Paulo, inegavelmente, é um dos que mais cresce e ganha espaço no Brasil. Apesar disso, é impossível ignorar a relevância que a festa momesca tem em terras cariocas. Para ilustrar tamanho crescimento da folia e a união entre os carnavais, Felipe de Souza, Beatriz Freire e Jéssica Barbosa se reuniram para detalhar samba e enredo das 27 escolas que passarão pelo Anhembi e pela Marquês de Sapucaí em 2018. Os textos estarão disponíveis às segundas, quartas e sextas, seguindo o resultado do último carnaval.
‘isso, isso, isso’ é paixão
Reviver a pureza e minha nobreza,
Chaves do seu coração”
Após a 7ª colocação em 2017, a Vila Maria vem mordida em busca de uma melhor posição em 2018. Com a saída de Sidnei França rumo aos Gaviões da Fiel, a escola do Jardim Japão teve que se mexer para buscar um carnavalesco, encontrando-o no Rio de Janeiro. Fransérgio foi o nome escolhido pela diretoria para dirigir o carnaval sobre o México, que apresentará também a obra de Roberto Bolaños, criador de Chaves, e de algumas outras influências culturais mexicanas, como o Dia de los Muertos e a importância de Frida Kahlo.
Teve mudança também no microfone da escola: Clóvis Pê foi desligado para a chegada de Wander Pires, que estava no Vai-Vai neste último carnaval.
O samba:
Numa das melhores disputas de samba desse ano, a Vila Maria proporcionou aos segmentos uma dor de cabeça ‘do bem’. A safra, repleta de bons sambas, trouxe quatro parcerias para a final, destacando-se os grupos comandados por Dudu Nobre e Zé Paulo Sierra. Numa decisão bem dividida entre diretoria e comunidade, a parceria de Dudu, Rafa do Cavaco, Pepe Niterói, Turko, Maradona, Diego Nicolau, Marcelo Nunes, Evandro Bocão e André Diniz foi eleita a campeã na Vila mais famosa.
A Unidos de Vila Maria fecha o Grupo Especial de São Paulo no sábado.