Arte de Julianna Lemos
Por Adriano Prexedes
Sejam bem-vindos de novo! Desta vez, nossa aventura sambística nos levará para outro destino: vamos até o Espírito Santo para conhecer a trajetória de uma das mais notórias escolas de samba do estado e relembrar a noite em que ela espalhou um inebriante e inesquecível aroma pelo Sambão do Povo. Falaremos da Mocidade Unida da Glória, também conhecida como MUG, e passaremos por seu desfile de 2006, marcado para sempre na história da folia capixaba.
Assim como muitas agremiações, a origem da alvirrubra está ligada ao futebol. No final da década de 1960, um grupo de amigos passou a se reunir para a famosa resenha após as partidas do Leão da Glória, time de futebol de várzea do bairro homônimo, localizado na cidade de Vila Velha. A batucada começou a tomar outra proporção e culminou na criação de um bloco denominado Calção Vermelho. O fruto da união dos amigos começou desfilando pelas ruas do bairro da Glória e, como o nome bem sugere, os foliões saíam trajando calções vermelhos, sem camisa. A brincadeira foi ganhando novos adeptos e lá pela década de 1970 o percurso dos desfilantes já era maior em relação ao início, indo da Glória à Praia da Costa, uma das mais famosas do Espírito Santo, localizada no centro de Vila Velha.
Tendo em vista o sucesso da batucada, foi em 1979 que diretores do bloco liderados por Ivan Ferreira iniciaram uma nova etapa na história alvirrubra: o bloco começava a dar origem a uma escola de samba. No ano seguinte, a transformação aconteceu, e, em 9 de agosto de 1980, nascia a Associação Recreativa e Cultural Mocidade Unida da Glória. A fundação se deu pela junção de integrantes do Calção Vermelho e do Pantera Cor-de-rosa, outro bloco famoso da região que foi extinto pouco antes. O primeiro desfile da nova entidade ocorreu em 1981, em Vila Velha, ainda como bloco carnavalesco. Naquele ano apresentou “No Reino onde chorar é proibido”, que rendeu o 1º lugar.
Nos dois anos seguintes, “Meu Brasil brasileiro” e “O mundo animal” foram os temas que renderam à agremiação mais dois primeiros lugares. E foi após o ano de 1983 que a MUG fez a travessia para Vitória, literalmente, pois as duas cidades são ligadas por três pontes, sendo a famosa “Segunda Ponte” a via utilizada para o deslocamento da escola. Desfilando na Avenida Princesa Isabel, no centro de Vitória, a MUG apresentou “No Reino onde chorar é proibido” (mesmo tema de seu primeiro desfile). Com uma abordagem lúdica, a escola falou da alegria, de itens e cenas do imaginário infantil e adulto, citando também o mundo dos doces através da grande fábrica de chocolates localizada no município de Vila Velha. O samba-enredo é lembrado até hoje pelo refrão “ÔÔÔÔ, Mocidade Chegou!/ ÔÔÔÔ, nosso Reino é o amor/ ÔÔÔÔ, Mocidade chegou/Quem te viu sambou”. O resultado foi o campeonato do grupo B e o direito de desfilar junto às principais agremiações da capital capixaba. Em sua estreia na primeira divisão (1985), o enredo foi “Raízes da história de uma civilização”, que versava sobre a formação cultural do povo brasileiro. O resultado foi um 9º lugar, que a mandou de volta para o segundo grupo.
Desfile da MUG em 1983, o último antes de migrar para Vitória. Crédito: Acervo ARC Mocidade Unida da Glória |
A primeira passagem serviu para a MUG ganhar experiência e se aperfeiçoar. Em 1986, com o enredo “Quem te viu, quem TV”, a vermelha e branca ganhou novamente o grupo B e a partir dali começou a construir uma trajetória de sucessos na folia vitoriense. Um fato curioso é que em alguns sambas mais antigos a agremiação era chamada de Mocidade “Canela-verde”. Mas se as cores oficiais da MUG são o vermelho e o branco, por que ela era chamada assim? Bem, a explicação para isso está na história da sua cidade de origem. Há duas perspectivas para essa história, mas ambas têm um ponto em comum: o fato de que as praias tinham algas em abundância e, por isso, quem pisava naquelas bandas saía com as plantas presas nas canelas. Historicamente, o termo “canela-verde” se tornou um apelido para aqueles que são naturais de Vila Velha, e não poderia ser diferente com a escola de samba.
O ano de 1987 foi muito importante para a folia vitoriense e também para a Mocidade. Naquele ano era inaugurado o complexo Walmor Miranda, chamado também de Sambão do Povo, que, mais tarde, se tornaria o palco definitivo para os desfiles de carnaval. Nessa época, a meta da MUG era se estabelecer de vez entre as principais. Para isso, a escola buscou um tema forte que pudesse gerar um desfile competitivo. E assim foi: a Amazônia foi o tema daquele ano. Em tom crítico, a alvirrubra chamou atenção para o desmatamento, as queimadas e todas as ameaças que rondam o bioma em questão. Com uma apresentação forte, a entidade conquistou um 3º lugar no Grupo A (atual Grupo Especial). O samba, conduzido pelo histórico intérprete Dudu da MUG, é um dos mais lembrados e celebrados da história da agremiação e trazia versos como “Todo mundo vê, mas ninguém se manifesta/E ficam cicatrizes na floresta”, além do famoso refrão “Auê, Auê ô ô ô ô/A Mocidade vem cantar em seu louvor”.
Desfile da MUG em 1987. Crédito: Acervo ARC Mocidade Unida da Glória |
Com “Quem viver, verá! O arauto da liberdade”, terminou em 7º lugar no carnaval de 1988, resultado aquém do esperado. A escola apresentou uma visão apocalíptica do mundo, destacando, por exemplo, as mudanças econômicas do Brasil e a tensão da Guerra Fria. Houve espaço para crítica ao domínio estadunidense e também ao moralismo da sociedade perante a pandemia de AIDS. Em 1989, com “O sonho de Ícaro”, ficou em 6º lugar. No ano seguinte, voltou a figurar entre as primeiras colocadas com “Do sonho à fantasia”, mais um tema lúdico, que rendeu um vice-campeonato. Em 1991, veio o primeiro enredo “afro”. “O encantamento de Soboadan” contava uma lenda que, inicialmente, tem como base a história da junção de dois voduns (entidades do Candomblé-jeje/Fon), mas que envolve entidades do panteão Iorubá, versando sobre o amor de Xangô e Oxum e a origem de Oxumarê. A MUG ficou em 5º lugar naquela ocasião.
Abertura do desfile da MUG em 1991. Crédito: Acervo ARC Mocidade Unida da Glória |
A escola se encontrava em franca expansão e num processo de consolidação de seu nome entre as principais do Espírito Santo. Entretanto, para continuar sua trajetória, a entidade teve que enfrentar obstáculos. O primeiro deles foi o incêndio que destruiu seu desfile para 1992 a poucos dias da apresentação do enredo “Divina Luz”. O fato impediu a agremiação de realizar seu cortejo. Além disso, a realização dos desfiles de Vitória foi suspensa após 1992 por problemas políticos e financeiros, tendo sido estabelecida em 1998 sem caráter competitivo. Mas a alvirrubra só retornou em 2002, ano que marcou o retorno do concurso e também a volta da realização dos cortejos no Sambão do Povo.
O enredo “O renascer das cinzas”, de Sury de Souza, dialogava com o momento da agremiação, que, após um incêndio e 10 anos de inatividade, retornava à cena carnavalesca. A comunidade fez jus ao tema e a agremiação renasceu, ficando com o vice-campeonato e reafirmando a potência do povo da Glória. Com o retorno em grande estilo, as expectativas eram altas para o ano seguinte. E, em 2003, a MUG correspondeu a essas expectativas com “De passo a passo, faço os passos de Anchieta”, conquistando seu primeiro título na capital capixaba. O cortejo refez a rota percorrida por José de Anchieta nos seus últimos anos de vida, indo da Vila de Rerigitiba (atual Anchieta) até Vitória, passando por pontos do litoral capixaba. Para tentar o bicampeonato, a vermelha e branca fundiu a temática lúdica e a temática ambiental, levando um alerta sobre a destruição do planeta com um pedido de socorro aos extraterrestres. O bi não veio e a escola ficou com o vice-campeonato. O segundo título foi conquistado em 2005, quando a Mocidade cantou a Grécia e seus deuses.
Barracão da MUG no pré-carnaval de 2002 (acima) e abertura do desfile campeão de 2003 (abaixo). Crédito: Acervo ARC Mocidade Unida da Glória |
Agora é a hora! Prepare aquele cafezinho e vamos saborear o carnaval de 2006 da MUG. Naquele ano a alvirrubra apresentou o enredo “Quente como o inferno, puro como um anjo, doce como o amor… Quem vai provar? Quem vai querer? Eu sou o café e o meu banquete é pra você”, de autoria e desenvolvimento do carnavalesco Petterson Alves, cria do carnaval capixaba e um dos personagens fundamentais nesta “segunda fase” da escola. Petterson chegou à agremiação para o ano de 2005 e logo foi campeão. Para 2006, a narrativa do artista propunha mostrar a trajetória do café pelo mundo a partir de sua origem africana, destacando o imaginário criado em torno da bebida e de seu aroma sedutor, que conquistou a todos.
Como já foi falado, a MUG vinha como a então campeã. Pode-se até pensar que a escola teve algum tipo de benefício no período pré-folia por ter sido a vencedora, mas não foi bem assim: naquela época todas as escolas, sem exceção, eram colocadas no sorteio. A escola da Glória terminou numa posição ingrata: a de primeira escola a desfilar no Grupo A (atual Grupo Especial). E foi na noite do sábado, 18 de fevereiro de 2006, por volta das 22h, que a comunidade “muguiana” iniciou sua apresentação e abriu os caminhos para as outras agremiações da elite capixaba. Aqui é importante frisar que as apresentações de Vitória ocorrem, tradicionalmente, na semana anterior ao período momesco regulamentar.
Embalada pelo samba-enredo composto por Leko e Renilson Rodrigues, a comissão de frente iniciava sua apresentação. O grupo era coordenado por Monika Queiroz, ex-atleta e técnica tida como referência na ginástica artística, reconhecida por descobrir novos talentos na modalidade. A performance intitulada “A descoberta: lenda do pastor Kaldi” ilustrava a origem do café, que, segundo a lenda, teria sido descoberto pelo monge no Séc. IX após seguir as cabras das quais ele cuidava, ao perceber que elas desapareciam a noite e voltavam mais inquietas e alegres. O contingente era formado por 14 homens da comunidade e uma ginasta. Os rapazes vinham com um figurino na cor vermelha que visava reproduzir a indumentária do pastor, com estampas animais nas capas e na barra das calças. Já a ginasta vinha vestida de cabra e fazia acrobacias em torno dos rapazes, representando a euforia dos animais que ingeriam o fruto. A atleta também interagia com um pequeno tripé com representações de cabras, de flores e de frutos do cafeeiro.
Componentes da comissão de frente da MUG em 2006 na concentração (acima) e integrante do grupo durante o desfile (abaixo). Crédito: Acervo ARC Mocidade Unida da Glória/Cacá Lima |
Na sequência, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Dalow e Débora, fazia sua evolução. A roupa da dupla era em tons de vermelho, branco e dourado com muitas plumas e adereços que formavam padrões geométricos que remetiam a estampas e máscaras africanas. E aqui vai uma curiosidade: o leão não foi o símbolo oficial da agremiação desde seu início. O pavilhão vermelho e branco trazia o brasão do município de Vila Velha ladeado por um surdo e um pandeiro. A mudança só ocorreu após o carnaval de 2010, quando a identidade visual da entidade foi reformulada e o leão foi adotado como símbolo em referência ao time de várzea que deu origem à escola de samba.
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da MUG em 2006. Crédito: Acervo ARC Mocidade Unida da Glória/Cacá Lima |
Logo depois do casal estava o abre-alas “Império do café”, que representava justamente a Abssínia (atual Etiópia). A alegoria passou bem iluminada e a grande sacada do carnavalesco foi o posicionamento das composições, que deram mais volume ao carro que era decorado com estampas de zebra, chifres e muitas flores de café. O vermelho da agremiação também estava presente na decoração abaixo dos “queijos” das composições.
“Do coração da África
A plantação fantástica”
Detalhe do carro abre-alas da MUG em 2006. Crédito: Acervo ARC Mocidade Unida da Glória |
A abertura dava lugar ao contingente de 3000 componentes, número indicado pela TV Capixaba e informes locais. As alas que sucediam o primeiro carro faziam a transição entre os continentes africano e asiático, a destacar aqui a ala “África Ventre forte”, que precedia elementos alegóricos que representavam dromedários, utilizados para o transporte na África e no Oriente Médio, e marcavam essa primeira “viagem” do café. As esculturas traziam as famosas selas, que continham cestos que vinham cheios de grãos de café de verdade. O segundo carro, chamado “Mesquita islâmica”, trazia reproduções das cúpulas e torres de templos islâmicos em vermelho e dourado e simbolizava a relação desse povo com o café, já que o cultivo e o consumo do fruto começou a se expandir na região da Península Árabe. Após a alegoria, os ritmistas da bateria de mestre Eufrázio vinham vestidos como sheiks árabes.
Seguindo a bateria, estava a ala de passistas da MUG, que abria o setor sobre a Índia e mostrava como o sabor e o aroma do café começou a seduzir e conquistar outras partes do globo. As alas na sequência abordavam o simbolismo do café na cultura islâmica e hindu, além da chegada da bebida a Constantinopla (atual Istambul), culminando no carro 3, “O mercado”. A alegoria era antecedida por dois elementos que representavam elefantes, ainda em referência à Índia. “O mercado” representava o fluxo comercial que ajudou a espalhar o café por outras regiões.
“Girou o mundo a seduzir
A maravilha descoberta por Kaldi”
Visão do carro “O mercado” no desfile da MUG em 2006. Crédito: Reprodução| Tv Capixaba |
O quarto setor ia deixando o Oriente e chegava à Europa. Destaque para a ala “O café chega a nobreza” que fazia uma releitura dos foliões venezianos e abria caminhos para o segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego e Delma. Os dois representavam os Clérigos do Vaticano, que, com a chegada do café por volta do Séc. XVII, rejeitaram e condenaram a bebida por conta de sua relação com o Islamismo. As indumentárias em preto e prata vinham muito bem adereçadas. A resistência não durou muito tempo, e, ao ser conquistado pelo sabor, o Papa Clemente VIII batizou e liberou a iguaria. O setor é fechado pela euforia e efervescência social e cultural promovida pelo café na cidade italiana. O 4º carro, “O café vira arte em Veneza”, era uma representação desse momento e também dos grandes estabelecimentos que surgiram naquela época e existem até hoje, sendo cartões postais da cidade. A coreografia foi a aposta para essa alegoria, que trazia composições performando em suas partes central e lateral.
No quinto setor, o café, que já havia envolvido a Ásia e a Europa, partia rumo às Américas. As alas “Os donos da terra” e “Francisco Palheta” abriam o setor e indicavam a chegada do grão ao Brasil, após ser cultivado em países vizinhos, como o Suriname e a Guiana Francesa. Foi por intermédio do jovem Palheta que o café chegou ao nosso país, mais especificamente ao estado do Pará. Rapidamente, o produto se espalhou pelo Brasil, e assim chegamos à ala das baianas, que representavam a semeadura do café. O carnavalesco Petterson Alves é muito lembrado pela ousada coroa no desfile de 2019 da Novo Império. Mas bem antes disso, o artista já ousava em suas criações. E neste desfile de 2006 da MUG as baianas vinham com as saias vazadas, o que chamou bastante atenção à época.
Detalhes da ala das baianas da MUG em 2006. Crédito: Cacá Lima/Reprodução|Tv Capixaba |
“Chegou ao Brasil
Lá da Guiana Francesa
Com Francisco de Mello Palheta
Português desbravador e genial
De lá pra cá, parou no Pará
Beleza, pureza, paixão, paladar”
As baianas davam lugar ao quinto e último carro da escola, que abordava o cultivo do café no Brasil. O carro, que trazia uma chuva de papel picado, era decorado com bambus e adereços em verde e amarelo. Além disso, a alegoria tinha, em sua parte traseira, esculturas de uma pessoa branca, uma pessoa preta e uma indígena segurando um grão de café.
“Seu ar de sedução
Trazendo imigrantes e a miscigenação”
Detalhe do último carro da MUG em 2006. Crédito: Cacá Lima |
O cortejo se encerra com as alas após o quinto carro. Em suma, os componentes representavam a importância do café para o Brasil e para o estado do Espírito Santo, que, atualmente, é o segundo maior produtor do fruto, responsável por cerca de 30% da produção nacional. Uma das alas era coreografada e vinha vestida de lavradores, trazendo, além do chapéu e da peneira, detalhes nas cores da bandeira do estado. Também houve espaço para a industrialização, importante para o progresso da produção cafeeira, em uma das alas.
“A força da planta enriquece a nação
O Espírito Santo jorra café da veia
A terra mais fértil e sagrada
Da pátria amada mãe gentil
Oh, meu Brasil! É capixaba!”
Forte e saborosa como um bom café: assim foi a apresentação da Mocidade Unida da Glória. A MUG superou o tabu que é abrir os desfiles e conquistou a todos, balançando o Sambão do Povo e deixando um gostinho de “quero mais”. O samba-enredo foi o grande destaque do cortejo e a condução da obra pelo intérprete Ricardinho da MUG e seu time de canto fez toda a diferença. Superando as falhas no sistema de som da passarela e não deixando o samba cair, os cantores fizeram o povo presente cantar e sambar junto à escola do início ao fim.
“Vem, meu amor, vamos provar
A Mocidade é quem vai te levar
Pro cafezal, delírio desse carnaval”
Vale citar também o trabalho do carnavalesco Petterson Alves, que, com muito arrojo e capricho, apresentou um conjunto visual grandioso, tendo em vista as dimensões do carnaval de Vitória daquela época. O resultado foi o vice-campeonato com 198,5 pontos, 7 décimos atrás da campeã, Unidos de Jucutuquara, o que pode ser atribuído a alguns pequenos descompassos na evolução. O título não veio, mas o desfile ficou eternizado na história. O samba-enredo, que já havia caído na boca do povo, cravou de vez sua marca na antologia da folia vitoriense no ano seguinte. Em 2007, foi realizado o FestSamba, que escolheu o melhor samba-enredo de Vitória. Todas as escolas puderam inscrever uma obra, e a campeã foi a MUG com seu icônico samba de 2006. Atualmente, a agremiação possui 8 títulos de campeã da elite capixaba, o último conquistado em 2023.
Apresentação da MUG no FestSamba em 2007. Crédito: Acervo ARC Mocidade Unida da Glória |
A trajetória da MUG, desde os tempos do Leão da Glória e do Calção Vermelho, é marcada pela alegria. Esse sentimento faz parte da essência de manifestações culturais como o carnaval e é um dos ingredientes fundamentais da receita muguiana. E é com muita alegria e energia que a alvirrubra leva o orgulho de ser vilavelhense, ou canela-verde, para o palco maior da folia capixaba. São esses sentimentos que fazem as pessoas se apaixonarem pela MUG. É como a história de um certo menino que viu sua cidade representada no Sambão do Povo, se apaixonou pela escola e de lá não saiu mais. Hoje esse menino sonha cada carnaval com a escola, e com suas palavras enreda a magia desses sonhos, que, ao ganharem forma, encantam a passarela capixaba.
Agradecimentos:
Léo Soares – Enredista da ARC Mocidade Unida da Glória
Patrick Rocha – Diretor Administrativo da ARC Mocidade Unida da Glória
Petterson Alves – Carnavalesco da ARC Mocidade Unida da Glória