Quem diria que minha primeira entrevista daria tão certo? E eu que não tinha pretensão e nem sabia se funcionaria! Não quero me gabar, mas a entrevista com o Sidnei foi um sucesso; só que agora o patrão ficou mais exigente e quer novas entrevistas.
A difícil tarefa era: quem entrevistar? Não fazia ideia e nem tinha muitos contatos. Pensei, pensei e pensei… até que veio uma luz no fim do túnel. Iria unir o útil ao agradável; com essa oportunidade do Carnavalize de entrevistar os artistas do carnaval, tentaria uma entrevista com meu carnavalesco favorito, Wagner Santos!
Parece que estou com uma maré de sorte, porque assim que mandei mensagem, ele me respondeu já combinando o dia e o horário da entrevista. E sabem onde ele marcou? No ateliê do Tucuruvi! Ok… depois de marcado, a ficha tinha caído: VOU CONHECER E ENTREVISTAR MEU CARNAVALESCO FAVORITO. Se com o Sidnei já estava nervosa, imagina com o Wagner?
O grande problema foi montar as questões, tinha tanta coisa pra perguntar… sobre sua passagem na Mocidade Alegre, na Vila Maria, na Tucuruvi, o enredo para 2017, Carnaval do RJ, mas com a ajuda do Carnavalize e de alguns amigos, consegui montar o “roteiro”. Estava tão preocupada em fazer uma entrevista perfeita que fiquei ensaiando em casa e repassando as perguntas várias vezes, mas no fim não deu muito certo.
Não vou dizer que fiquei ansiosa e contando os dias porque isso todo mundo já sabe, vamos logo ao dia da entrevista. Bom, adivinha quem se atrasou de novo? Pois é. E pior que eu nem olhei o endereço no Google Maps, ou seja: iria me perder.
Saí atrasada de casa e quando cheguei finalmente na estação Tucuruvi, ninguém conhecia a rua do ateliê. Aí comecei a andar…. a andar e o tempo passava, cada vez mais atrasada e só pensava: vou perder a entrevista! Depois de andar bastante finalmente achei o ateliê, com a ajuda de uma senhora muito fofa! #agoravai
Sou suspeita pra falar sobre meu carnavalesco favorito, mas como o Wagner é sensacional! Me cumprimentou, me apresentou para todos que estavam trabalhando no ateliê e ainda mostrou algumas fantasias prontas e explicou o que cada uma representava. Antes da entrevista batemos um papo e senti muito à vontade. Só que a entrevista… bem, não foi do jeito que eu queria. Eu ainda estava nervosa e, sabe quando dá aquele branco? Ensaiei tanto pra no fim esquecer algumas perguntas. Tive que ir no improviso. Acho que por se tratar do meu carnavalesco favorito, foi difícil conter a emoção e tentar não transparecer o nervosismo. Apesar de ter achado que a entrevista não foi lá aquelas coisas, o Wagner foi incrível em suas respostas, descontraído e com uma risada contagiante, um amor de pessoa! Ele já era meu carnavalesco favorito, depois de conhece-lo e entrevista-lo se tornou ainda mais!
Gravamos o vídeo – essa parte foi uma das mais engraçadas, porque na primeira vez que gravei ele parou de falar na metade e disse que estava ruim e pediu pra voltar. Tiramos fotos; mas quem disse que eu queria ir embora? Quando você está frente a frente com uma pessoa que você tanto admira, você quer aproveitar cada momento! Conversamos mais, sobre desfiles inesquecíveis, o carnaval de 2017, enfim… aproveitei cada momento!
Fui embora realizada e muito feliz! Aproveitando para puxar o saco do Carnavalize, se não fosse esse projeto louco eu não teria essa oportunidade de entrevistar e conhecer meu ídolo. Foi um dia único e que sempre lembrarei, a quase repórter está gostando cada vez mais de fazer essas entrevistas e não vê a hora da próxima!
Ah… eu vou, mas eu volto hein?!