O próximo carro também era bastante colorido e muito bonito, quem não lembrou das vezes que entrava naquelas gigantescas lojas de brinquedo? Era inevitável. Nesse setor, teve muitas fantasias interessantes, o cubo mágico, a “pega-vareta”. E a viagem só estava começando, incrível. Quem se esquece das baianas vestidas de “Paixão Nacional”. Se foi o que propuseram, o fizeram. Retratam grande parte de minha memória afetiva em uma fantasia, quem não teve uma bola quando criança? As baianas insulanas vestidas de bola de futebol prenunciava uma das alegorias mais “legais” de que me lembro ter visto na Sapucaí, talvez possa não ser muito lembrado, porém, acho aquele totó gigante fantástico! (Mas que atrapalhou bastante a escola, empacando lá pela dispersão). Assim como o desfile, o tempo ia passando, chegava a tecnologia. A fantástica ala do PacMan, o pinball, os Transformers. Embora estivesse, no Setor 1, vale lembrar o problema que teve a alegoria daquele setor com o telão de LED que caiu e quase “tombou” o destaque da alegoria.
E como esquecer da Cacau Protázio naquela carruagem como a princesa que é também marcou presença no desfilaço da tricolor insulana. E chegou a parte de que mais gostei do desfile, as princesas da Disney, Woody e Buzz Lightyear e o lindíssimo carro das histórias, contos e afins. Pinóquio, Gepeto, fazia qualquer um mergulhar nas lembranças que todas aquelas histórias nos remetiam. Ninguém quer esquecer o Chuck também, né!? Tudo bem, cai entre nós, ele não estava tão assustador assim… Sem dúvidas, foi o melhor desfile dos últimos anos da Ilha. Uma aula do grande Alex de Souza. E o desfile fechava numa alegoria nem tão colorida assim, num tom alaranjado, que contava a essência da infância e que me fez encontrar-me e me identificar muito com os grande peões, amarelinha, era a essência latente do que é ser criança. A Ilha avisou que viria brincar e o fez. Com uma apresentação tão linda da escola, vale ressaltar também a apresentação maravilhosa do GIGANTE Ito, que monstro. Mas pudera né, se ele quase salvou o samba desse ano, imagina com esse samba gostoso de 2014.
E, de fato, a Ilha brincou com o que a vida nos dá. De barro, fazia-se ouro no chão. Reciclando a saudade, de Ioiô a Iaiá… As travessuras ao léu, nesse imenso país, coloriu não só o céu, mas como o fez na Marquês num bailado feliz. Fez do carnaval o eterno quintal do Amanhã, mostrando que amar é dar proteção ao maior tesouro da nação! Se a Ilha veio brincar, nos levou com ela… Sorriu, cirandou e nos encantou! Numa noite mágica, e, de rencontro da Ilha com ela mesmo, deu meia-volta, volta-meia em nossos corações e mostrou, ao mundo todo, que ser criança “né” mole não!