Dossiê Carnavalize: Salgueiro – Templo negro em tempo de consciência negra

Reza a lenda que existiu um deus todo poderoso, de voz de trovão que reuniu junto a si um séquito de deuses singulares que mudariam para sempre a história da nossa folia momesca. Eles fizeram do morro do Salgueiro o seu Olimpo. O deus de trovão se juntou a um certo Arlequim, deus do barroco e da História. Não demorou e o panteão logo aumentou. Vieram colombinas, rosas, reis-mendigos, robôs e índios. Uma verdadeira academia da folia, que juntos, fizeram grande confusão. Colocaram o carnavalesco com o principal artista da festa, o deus maior de cada escola. Transformaram aqui e acolá com seus mitos e lendas. Exaltando o negro pro mundo inteiro cantar, com uma estética nova e revolucionária.

Meu Torrão Amado

Imagem do desfile de 1970 

O Acadêmicos do Salgueiro revela em sua história as raízes da negritude. Em sua estreia, no ano de 1954, a vermelho-e-branco da Tijuca garantiu o terceiro lugar, com o enredo “Romaria à Bahia”, exaltando Salvador, a capital negra do Brasil. Três anos depois, o Salgueiro desfilou com “Navio Negreiro”, mas ainda apresentando a negritude sob uma ótica oficial e conciliadora. Era célula pátria da escola marcada pelo branco, vermelho e negro, destinada a mudar para sempre a festa carnavalesca. 

Uma viagem pitoresca e fundamental – O desfile atrasou, seu coração Salgueirou

Ala de damas leva representações das obras de Debret no desfile de 1959.

Depois disso, em 1959, o Salgueiro levaria à Rio Branco o enredo intitulado “Viagem Pitoresca Através do Brasil”, que se tornaria conhecido como Debret, autor do livro homônimo. O desfile salgueirense foi assinado pelo casal de artistas plásticos Dirceu e Marie Louise Nery. Jurado naquele ano, um certo Fernando Pamplona, após quatro horas de atraso no início das apresentações, se maravilhou ao ver o artista franco-brasileiro no lugar dos heróis de “capa e espada”. O encantamento  fez Pamplona dar uma nota maior para a “Academia” do que para a campeã Portela. Tal fato o fez ser convidado por Nelson Andrade, então presidente da agremiação, para ser carnavalesco da escola.

Pernambuco foi o palco da história

Guerreiro africano leva o estandarte com o enredo de 1960.



Se hoje Zumbi dos Palmares tem estátua, um feriado e é figura garantida nos principais livros de História, o cenário em 1960 era bem diferente. Poucos conheciam o herói negro, principalmente nas escolas de samba, que só cantavam fatos e mitos da narrativa oficial “branca”. Foi com a chegada do Zeus salgueirense, Fernando Pamplona, que enfim o quadro se inverteu. Com um enredo sobre o “Quilombo dos Palmares”, estava lançada a pedra fundamental da revolução em vermelho, branco e negro. Apesar de outras escolas terem abordado de alguma maneira símbolos negros, tanto no Rio e como em São Paulo, nenhuma agremiação fez disso seu discurso apoiado em uma série de renovações estéticas como o Salgueiro.

Nesse quilombo tem magia

O abre-alas da Academia de 1960.



A estética do Quilombo de Palmares foi o resumo da afrobrasilidade. A primeira alegoria vinha carregada por atabaques gigantes representando os sons do candomblé e do jongo, símbolos da herança africana. Cabe ressaltar que os componentes tratavam as alegorias pelo nome de Enredo, pois achavam que os elementos eram os verdadeiros responsáveis pela história que seria contada. Para ilustrar o desfile, além dos tambores e lanças, a setorização do desfile foi disposta com a representação do “Cativeiro”, “Luta” que mostrava a essência guerreira em busca da liberdade, “Palmares – O reinado de Nzambi”, com o Maracatu de Pernambuco e “Nação Livre”, com alas populares, damas e as famosas bandeiras brancas da paz. Estandartes carregavam frases, dentre elas a que virou o lema da Academia: “nem melhor, nem pior, apenas diferente”.

“Você tem vergonha de ser negro?”

Imagens do desfile de 1960.

Foi a pergunta que Pamplona fez, “na lata”, para um componente salgueirense antes do desfile de 1960. O cenógrafo e professor teve dificuldades de convencer os desfilantes, em sua maioria negros, a saírem como guerreiros africanos. Para eles, aquela fantasia não “pegava bem” para brincar os outros dias de folia. Junto à Pamplona nessa difícil missão, estavam Arlindo Rodrigues, fazendo os figurinos femininos e Newton Sá, os étnicos. Na maioria dos lugares se credita ainda a participação do casal Nery, responsável pelo desfile do ano anterior sobre Debret, o que não é verdade.

Onde o erudito se mistura ao popular, cenário perfeito para um novo carnaval 

Arlindo Rodrigues foi o grande parceiro criativo de Pamplona e responsável por desfiles solos marcantes.

Após o sucesso do desfile de 60, a chegada do grupo de Pamplona inauguraria o protagonismo do negro nos enredos salgueirenses e, posteriormente, nas demais agremiações. “Quilombo”,  deu início à revolução em um desfile com estética e abordagem diferenciadas, seguido por personagens então desconhecidos como Xica da Silva e Chico Rei. Mais tarde, vieram exaltações à Bahia, seus deuses afro-brasileiros e festejos. Tidos como intelectuais, não era a primeira vez que pessoas de foras assinavam um carnaval. A prática, que era comum nos ranchos, se consolidou, colocando o carnavalesco como o diretor principal da festa. 

“Quilombo” exaltou o orgulho negro

A estética da máscara africana do diretor Abdias Nascimento lembra a do Salgueiro da época.



O Salgueiro não estava sozinho na luta pela valorização do negro. Lá fora, eclodia um momento de independência africana, com várias colônias conquistando sua autonomia, culminando num processo de valorização da cultura do continente. Enquanto isso, por aqui, símbolos como o Teatro Experimental do Negro, de Abdias Nascimento, e movimentos unificados da negritude, como a Associação  Cultural do Negro (ACN), reivindicavam o protagonismo e a conquista de direitos igualitários. 

A corte de Xica

A ala da “Corte da Xica da Silva” dançando o minueto em 1963.

Outro marco deste processo da valorização africana foi a lendária Mercedes Baptista, primeira bailarina negra do Municipal. Ficando famosa por coreografar a primeira ala de passo marcado da história, comandando a corte de Xica da Silva num momento apoteótico, Mercedes já vinha marcando presença na Academia desde 1960. Naquele ano, a bailarina desfilou com seu grupo, distribuindo colares africanos para o público. 


No seio da mais alta nobreza

Fotos da decoração africana assinada por Pamplona 1959, no Municipal.



O discurso de negritude de Pamplona é absolutamente afinado com a sua época. Figura declaradamente de esquerda, era frequentador do meio universitário, onde ocorriam essas discussões  – por ser professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA) – e integrante da União Nacional dos Estudantes (UNE), como ele mesmo declara em sua biografia. A valorização do negro nos enredos do Salgueiro “ensinaria” a manifestação a ter orgulho de origem ancestral africana, como o próprio assume em seu relato pessoal. 


Fotos da decoração de rua com temática africana de 1961.



E ele traduzia esses pensamentos em suas produções como decorador e cenógrafo. Já em 1954, participou do concurso que iria escolher a decoração do prestigiado baile do Theatro Municipal, com uma proposta que tinha como inspiração a Bahia e seus orixás. Ele perderia a competição naquele ano, mas sairia vencedor quatro anos, com “Carnaval afro-brasileiro’. Nas suas famosas decorações de rua, ele voltaria a explorar esses universos muitas vezes, como em 1961.

É fantástico, virou Hollywood isso aqui



Cartazes de filmes e séries hollywoodianos sobre o continente negro.



Apesar de todo esse discurso nacionalista e popular, a possível inspiração para a formação da “África Salgueirense” veio da capitalista indústria norte-americana. Nos anos 50 e 60, havia um popular nicho de filmes que criavam uma mística em torno do continente negro, com uma temática rústica, de muitas estampas geométricas e caráter místico. Alguns cartazes de filmes da época exemplificam bem essa hipotética influência.

A Xica que manda ou “Enredo de merda, Arlindo”

A eterna imagem de Isabel Valença como Xica da Silva com a Candelária ao fundo, em 63.

Pamplona deu um pequeno adeus e foi passar o carnaval na Alemanha em 1962, deixando seu parceiro e fiel escudeiro Arlindo Rodrigues no comando dos trabalhos. Para 63, o também cenógrafo do Municipal escolheu a então desconhecida Xica da Silva como enredo. Pamplona não achou que a história da mulata que trocou “os gemidos da senzala pela fidalguia do salão” daria bom desfile. Mas Arlindo persistiu: “é negro, de luta e conquista social, da nossa linha”. E então surgiu um dos momentos mais importantes do carnaval contemporâneo. Mesmo não aprovando o enredo naquele momento, Pamplona ganharia a fama como o único responsável pela criação e concepção do desfile, em detrimento de seu verdadeiro autor, Arlindo Rodrigues. 

Xica da Silva já te seduziu

Detalhe do elemento alegórico usado em 1963, logo atrás da ala do minueto.


Espécie de desfile manifesto, Xica da Silva é um marco para entender a narrativa carnavalesca contemporânea, pois foi ali que ela se estabeleceu, dada por Arlindo e não por Pamplona. Cenógrafo do Municipal, Arlindo Rodrigues traz toda a linguagem teatral para o cortejo carnavalesco, transformando-o, de fato, numa ópera popular. O enredo passa a contar uma narrativa com início, meio e fim, numa construção bem definida e de fácil decodificação pelo público da época. O luxo, o esplendor e o requinte são marcas das fantasias e alegorias apresentadas. A escola passa a ter roupas inspiradas no tempo em que o enredo se passa, criando uma unidade narrativa literário-visual. Por fim, o uso da ala coreografa afirma o diálogo direto com as artes cênicas.

Já bebi, sambei com Chico-Rei

Imagens da apresentação de 64, criticada pelo excesso de coreografias.

Desde 61, quando Pamplona descobriu a história de Chico Rei pesquisando para o enredo sobre Aleijadinho, ele alimentou o desejo de contar a história. Até a realização, passaram-se 3 anos, quando em 1964, finalmente, a Academia versou sobre o personagem. Embalados por um belíssimo samba de Djalma Sabiá, o desfile rendeu a marcante cena da lavagem da cabeça de Chico Rei numa pia.  O excesso de coreografias porém, fez a escola ser penalizada e perder o campeonato. 

Choveram críticas ao professor


Fernando Pamplona com projetos de suas decorações de rua.

O grande número de coreografias, mais todas as inovações chefiadas por Pamplona e Arlindo renderam um debate acalorado. Não faltou quem acusasse a turma de estar destruindo a festa e acabando com a tradição, caso do já citado Nilton Sá. O debate em torno das transformações acontece até hoje, porém, para muitos, apenas o tempo pôde revelar a genialidade e a necessidade de tantas transformações.

A história da folia contada através da própria folia


Imagens do desfile de 1965 sobre a folia carioca.
“Vamos dar uma Shakespeare em Hamlet, o teatro dentro do teatro, o carnaval dentro do carnaval”. Foi assim que Pamplona convenceu Arlindo a fazer o desfile de 1965 sobre “A História do Carnaval Carioca”, baseado no fundamental livro de Eneida de Morais lançado tempos antes. Pro quarto centenário da cidade, era obrigatória a apresentação de um enredo sobre o aniversário do Rio, exigência que os gênios salgueirenses souberam driblar muito bem.


Preto velho Benedita já dizia: “Felicidade também mora na Bahia.”

Desfilante salgueirense de 1969. 

Sem contar com a previsão do resultado daquele ano, o desfile de 1969 gerou polêmica na comunidade salgueirense. Rezava a lenda que a Bahia dava azar e que, portanto, não deveria ser o tema. Nelson de Andrade, patrono da época reforçou a tese e disse que “dezessete escolas já tentaram falar da Bahia e nenhuma delas passou do terceiro lugar”. Contrariando boatos, a Academia mostrou que tinha santo forte e mordeu a taça de campeã daquele ano com um desfile memorável, embalado pela voz de Elza Soares, encarregada de puxar o samba da escola.

Yemanjá enriquecendo o visual

Não há registro que dê conta do que seria a beleza da Yemanjá do desfile de 1969.

Além da Xica, outra imagem produzida pela comissão se eternizaria na mitologia carnavalesca. A representação de Yemanjá, com apenas 3 metros e todos adereçada em espelhos se tornaria a primeira grande alegoria da nossa folia. Reza a lenda que já passava das nove da manhã quando a escultura representando a orixá das águas salgadas passou na concentração do desfile do Acadêmicos do Salgueiro, fazendo os cansados componentes se levantarem, maravilhados. Toda decorada com espelhos cortados em círculos presos por fios de náilon, a representação da divindade foi elaborada por Arlindo. O efeito teria sido tão deslumbrante que a tecnologia fotográfica da época não deu conta de captar o registro. As fotos realizadas por um repórter da revista Manchete saíram borradas pelas ilusões óticas causadas pelos espelhos.

Tira da cabeça o que do bolso não dá

As belas baianas salgueirenses.

Ainda naquele ano, Pamplona e Arlindo Rodrigues, além do compromisso com a Academia do Samba, tinham a responsabilidade da decoração do Copacabana Palace naquele carnaval. Sem muitas alternativas com a falta de dinheiro para o desfile do Salgueiro, a saída que a dupla achou foi fazer muitos ornamentos nas cores da escola para o baile do hotel, que aconteceria um dia antes da apresentação da agremiação. No domingo, a Avenida era preenchida pela reutilização já planejada dos ornamentos do baile do luxuoso hotel carioca. 

Pega no ganzê, pega no ganzá

Elemento alegórico usada na apresentação de 1971.

O enredo sobre a inusitada visita de um rei africano à corte do holândes Mauricio de Nassau, em Pernambuco, surgiu de pesquisas universitárias de Maria Augusta para concorrer ao Prêmio Medalha da Escola de Belas Artes, o que hoje equivale ao mestrado. A estética africana daquele ano abusaria ainda mais do vermelho e branco e das estampas geométricas com usos de grandes elementos alegóricos. Outro fator decisivo para o sucesso da Academia naquele ano foi o samba composto por Zuzuca: o simples refrão “pega no ganzê, pega no ganzá”, repetido inúmeras vezes ao longo da música seria entoado pelas massas, marcando uma transformação no gênero. A obra do Salgueiro trouxe rapidez e empolgação, deixando de lado as letras longas e dolentes.

Tempo de consciência negra

Alegoria do desfile de 1989 do Salgueiro, assinado por Luiz Fernando Reis. 

Após construção tão mística, não só pelo “boca a boca”, mas pela historiografia carnavalesca que surgiria depois, consolidando as transformações estéticas do grupo de artistas liderado por Pamplona e Arlindo como um o momento mais importante da história recente das escolas de samba e ponto de virada para a chegada da estrutura narrativa e estética que temos hoje. Todos os nomes surgidos após elas, seriam oriundos dessas espécie de “escola” carnavalesca que tinha como pais os cenógrafos do Municipal. Pode até ser que não sejam os primeiros enredos afros de fato ou os primeiros artistas de formação oficial a planejarem os desfiles das escolas. Mas eles fariam seu próprio panteão. 


Foi quando o Salgueiro se vestiu de vez com as vestes negras fazendo disso seu DNA mais profundo. Sempre louvando a sua própria história como em 86, 89 e 2003. E a força africana como 78, 2007, 2009, 2014, entre tantos outros. E bebendo de novo e de novo na fonte negra-africana, onde o rio vermelho, branco e negro começou a jorrar.




O Dossiê Carnavalize é uma trabalho coletivo de Leonardo Antan, Beatriz Freire, Guilherme Peixoto e Vitor Melo. 


Fontes Consultadas

Para a construção deste dossiê, foram utilizados os livros “Pra tudo começar na quinta-feira “, de Luiz Antônio Simas e Fábio Fabato; “Livro de ouro do carnaval carioca”, escrito por Felipe Ferreira; “Explode coração: histórias do Salgueiro”, de Leonardo Bruno; e “O encarnado e o branco”, de Fernando Pamplona, além da série de reportagens “Carnaval Histórico“, do jornal Extra e assinadas por João Gustavo Melo e Leonardo Bruno.

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