O que esperar? As previsões para os desfiles do Grupo Especial 2019

Por Redação Carnavalize

Após o “O que esperar?” das
escolas de samba da Série A, o Carnavalize apresenta a versão do Grupo
Especial!  Agora, pretendemos fazer
nossas apostas, previsões, memes e adesivos para as escolas de samba que
pisarão na Sapucaí no domingo e na segunda de carnaval.
Em um dos anos mais abertos e sem
favoritismos de toda história do Sambódromo, há uma série de dúvidas sobre
quais as duas escolas que serão rebaixadas, quem fará parte do disputado sábado
das campeãs e quem conseguirá o tão almejado caneco do carnaval carioca!
As “crises” financeira e
contextual das escolas, alinhadas com ensaios técnicos muito regulares vistos
nos últimos finais de semana, geram um clima de bastante imprevisão e abrem um
leque de possibilidades para que a curva mágica da Sapucaí seja soberana na
decisão do que passará por lá e do resultado que será visto na quarta-feira de
cinzas. É nessas condições que nossa equipe se apoia nas constelações e encarna
os analistas dos astros para dar o parecer final desse pré-carnaval! Se liga
aí!
DOMINGO
Império Serrano


No geral: Após se beneficiar com
a virada de mesa que rolou ano passado, o Império Serrano resolveu partir para
o tudo ou nada para tentar ficar no grupo e apostou na adaptação da música
“O que é, o que é?”, de Gonzaguinha, para inspirar seu enredo e virar
seu samba-enredo do ano. Para isso, a música recebeu algumas adaptações de
andamento e faz a pergunta valer: pulmões preparados?
Pontos extras: A bateria
Sinfônica do Samba, do mestre Gilmar, é um dos pontos altos da Serrinha, não
restam dúvidas. A escola se reforçou também no quesito comissão de frente, recontratando
a coreógrafa Cláudia Mota, o que pode ser um bom trunfo.
Perdeu décimos: A aposta em uma
música que não foi concebida para ser cantada em coro e para uma apresentação
de escola de samba pode ocasionar externalidades negativas. Além disso, a
plástica da escola, afetada pela falta de tempo e de verba, também preocupou os
torcedores nos últimos meses.  
Barracão Tour: Passando por
problemas financeiros, o Império tem um dos barracões mais atrasados da Cidade
do Samba e segue correndo contra o tempo para entregar seu desfile! O
carnavalesco Paulo Menezes aposta em carros alegóricos com tom cenográfico, algumas
estruturas vazadas e de diferentes formas, com uma alegoria simbolizando o jogo de xadrez!
De 1 a 4 balões de oxigênio, qual
a chance do Império descer para a Série A:


Viradouro


No geral: Após um título soberano,
a Viradouro voltou para o principal grupo do samba com marra, estrutura e grana
para investir no seu carnaval e tentar figurar em uma parte alta da tabela. A
vermelho e branco se reforçou como pôde, montou uma equipe estrelar e, dentre
os últimos anos, é a escola que sobe com mais chances de permanecer – e
permanecer bem! – no Especial.
Pontos extras: Embora não tenha
recebido notas tão boas no carnaval de 2018, a grife de Paulo Barros é querida
pelo júri e esperada pelo público. Além disso, o ousado mestre Ciça retornará
para a agremiação após uma longa passada pela Grande Rio e um intervalo de
sucesso na Ilha. Não só a bateria promete ousar nas bossas, como também o
casamento entre Paulo e Ciça pode voltar a gerar bons frutos.
Perdeu décimos: O enredo fala
sobre algumas histórias fictícias – e parece ficar lá, no mundo imaginário. A
alvirrubra pode ter problemas com a ausência de uma costura melhor definida de
seu tema e dos elementos visuais escolhidos a dedo pelo carnavalesco. Além disso,
o samba está longe de ser uma unanimidade, apesar de abraçado pela comunidade alvirrubra.
Barracão Tour: A Viradouro está
pronta! Com bastante organização, a escola teve um dos barracões mais
adiantados do grupo e deve apostar em coreografias e truques surpreendentes, no
melhor estilo Paulo Barros. Além disso, figuras da Disney, Michael Jackson e
outros signos pop estarão presentes entre alas e alegorias.
De 1 a 3 truques paulobarrianos
que se repetem ano a ano, o quanto a Viradouro deve ficar com folga no Especial:
 

Grande Rio


No geral: Ah, vira, virou, a
Grande Rio chegou! Não, nosso estagiário não enlouqueceu: não estamos falando
da Mocidade! A tricolor caxiense foi responsável por uma virada de mesa para
assegurar sua permanência no Grupo Especial após um desfile repleto de
problemas por conta da quebra de um carro alegórico. Infiltrada, agora brinca
com a própria situação para jogar um “eu nunca” com o público da Sapucaí e
perguntar coisas como “quem nunca sorriu da desgraça alheia?” para lembrar os
jeitinhos que a sociedade dá no cotidiano – ou na plenária da Liesa.
Pontos extras: Hélio Bejani chega
para reforçar a escola e assinar sua comissão de frente. Além disso, a
comunidade caxiense costuma comprar a briga dos seus sambas e cantar bem –
agora, acompanhada pela estreia de Evandro Malandro, que brilhava na Série A.
Perdeu décimos: O enredo. Atire a
primeira pedra aquele que acha que precisa explicar o porquê.
Barracão Tour: Mais uma vez o experiente casal Lage apresenta um carnaval com diversas formas grandiosas. O alto
barracão da Grande Rio surpreende a quem passa pela escola, com dimensões para
deixar todo torcedor caxiense sorrindo de barriga cheia. Resta saber se o enredo de difícil materialização será bem executado por esses grandes artistas da nossa festa. 
De 1 a 4 enredos polêmicos da
Grande Rio, o quanto esse promete ser ainda mais: 
  
Salgueiro


No geral: A escola mais regular
da década vai entrar na Marquês de Sapucaí com sua maior insegurança dos
últimos anos. Após uma longa disputa judicial pelo comando de sua direção, o
Salgueiro ainda é enorme, mas balançou bastante e deixa um clima de incógnita
sobre seu resultado. De qualquer forma, não se pode descartar a agremiação que
fará um enredo que sempre esperou: uma homenagem ao seu padroeiro Xangô!
               
Pontos extras: A escola segue com
uma das grandes comunidades do carnaval que cantará um samba de aguerrida
melodia. E o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcella Alves e Sidclei,
coleciona sucessos na pista.
Perdeu décimos: A saída do coreógrafo
Hélio Bejani, que estava há mais de uma década na tijucana, pode prejudicar o
quesito que era um dos seus carros-chefes. Sérgio Lobato, o novo comandante da
cabeça da escola, não apresenta regularidade entre suas notas, apesar do bom
trabalho realizado ano passado. A bateria também está sob nova direção e passará por sua prova de fogo na Avenida.
Barracão Tour: Expectativa e realidade?
A conferir. Quem nunca teve problemas de executar os protótipos que atire a
primeira pedra. Opa, esse é outro enredo! O visual afro e com forte
vermelho segue o esperado na Academia do Samba, mas o trabalho teve que ser
terminado às pressas pelo carnavalesco Alex de Souza. Será que a qualidade
artística de seu projeto conseguirá ser transmitida no desfile com tantas dificuldades nos bastidores?
De 0 a 3 martelos famosos, o
quanto o Salgueiro pode voltar a incorporar na Avenida:

 

Beija-Flor


No geral: Rendendo uma homenagem
aos seus setenta anos de história, a Beija-Flor aposta em um tema nostálgico e
repleto de lembranças dos seus desfiles marcantes para conquistar o público e os jurados. Após a saída de Laíla, que
capitaneou os trabalhos da escola durante décadas, a agremiação quer buscar a
briga pelo bicampeonato afirmando suas origens e os principais momentos de sua
história.
Pontos extras: Além do lendário
casal que defende o pavilhão da Deusa da Passarela, Claudinho e Selminha, a
agremiação conta “apenas” com a comunidade nilopolitana. Como se costuma dizer que essa gente aguerrida,
o povo canta a plenos pulmões até “parabéns a você” na Avenida.
Perdeu décimos: Ainda que seja
para comemorar seus setenta aninhos, o samba da Beija-Flor não é nenhum
“parabéns a você”, mas também está muito longe de ser A Criação do Mundo na
Tradição Nagô, Áfricas, ou outro grande clássico da azul e branco. Além da obra não empolgar, preocupa a maneira como a
comissão de carnaval encaixou a temática das Fábulas de Esopo para exaltar a
agremiação.
Barracão Tour: Após um desfile
controverso ano passado, a comissão de carnaval, que conta com nomes como
Marcelo Misailidis e Cid Carvalho, agora aposta em um desfile mais carnavalizado
e menos realista, mas ainda investindo em coreografias nos carros alegóricas. Ainda tentam, porém, inovar e gerar atrativos visuais
diferenciados para o grande público.  
De 1 a 4 homenagens históricas da
Beija-Flor, o quanto a escola deve continuar entre a metade de cima da tabela:

Imperatriz Leopoldinense


No geral: Após carnavais que
figuram na meiuca de tabela, a Imperatriz, que está acostumada com temas mais culturais e historicamente densos, tenta se renovar e apostar em uma
temática mais ácida e divertida com o enredo “Me dá um dinheiro aí”. Entretanto, a tentativa de reinvenção não figura entre as principais apostas nas
loterias carnavalescas.
Pontos extras: Apesar de
criticado, a escola tem um samba-enredo animado e que pode levantar a Sapucaí. A excelente bateria do mestre
Lolo deve ser o ponto mais alto de seu desfile, que ainda possui uma comissão
de frente que promete alguns truques tecnológicos.
Perdeu décimos: O desenvolvimento
do enredo e a qualidade do samba são pontos de incerteza nas bandas de Ramos e
podem gerar a derrapagem de alguns décimos. A Rainha de Ramos também vem sendo canetada em quesitos de chão, distante daquela Imperatriz técnica de outrora.

Barracão Tour: Figuras bissextas no carnaval, Mário e Kaká Monteiro projetaram um desfile com barracão novo e estruturas distintas do que a agremiação está acostumada, por meio de uma linguagem mais ousada e moderna. Com encenações, telões de LED e alegorias baixas, a plástica da Imperatriz gera dúvidas sobre como será encarada na apresentação oficial.

De 1 a 3 Tio Patinhas, o quanto a
agremiação tem chances de sair da zona intermediária e ter grandes emoções durante
a apuração:

Unidos da Tijuca


No geral: Hora de pão fresquinho! Com a chegada de Laíla
e Fran-Sérgio na escola, a agremiação do Borel parece ter conglomerado sua já
famosa perfeição técnica com os demais atributos aperfeiçoados pelo diretor de
carnaval e com a estética do carnavalesco em seus tempos de Beija-Flor. Gostando ou não, o resultado dessa
receita é só um: pão!
Pontos extras: O chão da Unidos
da Tijuca apresenta uma regularidade gigantesca, assim como sua excelente
orquestra comandada pelo consagrado mestre Casagrande. Após o acidente de 2017,
a escola provou em 2018 que tem sua força em evolução, harmonia e bateria
imbatíveis, formando um chão potente.
Perdeu décimos: O enredo sobre o
carboidrato mais adorado do país pode gerar problemas pelos devaneios que
deverão ser criados pela comissão de carnaval para que consigam fechar 5
carros, 5 atos e 28 alas. Também geram dúvidas a estreia do talentoso Jardel
Lemos na comissão de frente e a estreia de Raphaela Cabloco junto a Alex Marcelino no
comando do pavilhão amarelo ouro e azul pavão.
Barracão Tour: Bastante
voluptuoso e confiando em diversas esculturas, o barracão da Tijuca é
imponente, mas foi taxado de brega e poluído nos burburinhos carnavalescos.
Independentemente das qualificações, o fato é que a escola conseguiu se
sistematizar e finalizar um carnaval de grandes formas e, por que não,
impressionante. O trunfo da escola é um desfile cênico, que emocione e passe a mensagem buscada. 
De 1 a 3 saquinhos de pães de
fôrma, a chance da escola fazer um café da manhã feliz na quinta-feira
pós-cinzas:
 
SEGUNDA-FEIRA

São Clemente


No geral: Após ficar um décimo à
frente da Grande Rio no carnaval passado e quase ser rebaixada, a São Clemente
resolveu apostar em uma de suas conhecidas canções, reeditando “E o samba
sambou” para tentar se fincar no Grupo e tirar as sombras do perigo do
rebaixamento. A metalinguagem desenvolvida pelo carnavalesco Jorge Silveira faz
críticas muito pontuais e assertivas à espetacularização das escolas de samba e
ao descaso público com essas instituições.
Pontos extras: O enredo promete
fazer comentários muito propícios com a realidade social, financeira e
identitária das escolas de samba, apostando em um discurso que tem tudo para
conquistar o público – e incomodar figurões do poder! 
Perdeu décimos: Ainda que tenham
se animado em um ensaio embaixo de uma chuva torrencial, a comunidade
clementiana precisa comprar o samba na avenida para fazer com que o desfile da
escola desponte. Além disso, há uma expectativa para saber como será a primeira
parceria de Giovanna Justo, em seu retorno ao carnaval, com outro mestre-sala,
Fabrício Pires.
Barracão Tour: A São Clemente
prepara um carnaval alegre e divertido com fácil leitura, além de um conjunto alegórico e de
fantasias repletos de cor. Para driblar a crise, o carnavalesco procurou outros
recursos que não prejudicassem o seu projeto de desfile e apostou em um viés irreverente, resgatando o estilo da preta e amarela da Zona Sul.
De 1 a 3 selfies de
carnavalescos vaidosos, o quanto o público irá se identificar com o desfile
clementiano:
 

Vila Isabel


No geral: Depois da promessa de
um grande carnaval que não aconteceu após um forte investimento, a Vila vem
mordida querendo recuperar as boas posições que conquistou no início da década.
Trazendo o celebrado Edson Pereira para a agremiação, a escola tem um enredo histórico e
burocrático em homenagem à cidade de Petrópolis, no melhor estilo CEP. 
Pontos extras: Muito bem
assessorada, a escola de Noel promoveu mudanças em vários quesitos para poder
brigar pelo campeonato. A bateria parece ter se acertado com a chegada do
mestre Macaco Branco e a cabeça da escola conta com a concepção do coreógrafo
Patrick Carvalho, que arrancou lágrimas e prêmios pela Tuiuti no último
carnaval.
Perdeu décimos: O samba não é dos
melhores, apresenta algumas frases genéricas e vai precisar ser cantado com
muita garra pela comunidade da Vila para acontecer. O enredo também possui uma
linha de carnaval que a escola, marcada por temáticas culturais fortes e
relevantes socialmente, não está habituada.
Barracão tour: A Vila também tá
pronta! Com um barracão imponente e que aposta em uma estética neoclássica,
misturando adereços muito bem-acabados até luzes de LED. Os carros são
luxuosos, enquanto as fantasias, que sofreram algumas críticas dos componentes, podem ser exageradamente pesadas. Aguardemos o conjunto!
De 1 a 3 países socialistas no
mundo, o quanto a princesa Isabel era de esquerda e o quanto esse enredo tem a
cara da Vila:

Portela


No geral: A águia altaneira chega
para o carnaval de 2019 orgulhosa de suas origens e de cantar na Avenida uma de
suas figuras mais relevantes: Clara Nunes. Pelas mãos da professora Rosa
Magalhães, a estrela portelense finalmente receberá a honra de ser o tema de
sua escola do coração com um desfile que promete emocionar e, quem sabe, dar
para a Portela seu segundo campeonato na década.
Pontos extras: O entrosamento
entre o emocionante samba, o excelente carro de som e a incrível comunidade de
Oswaldo Cruz e Madureira é uma das forças motoras que deixam altas as
expectativas para o desfile da agremiação e a credencia como favorita ao título.
Perdeu décimos: O entrelaçar
entre o Rio moderníssimo de Tarsila do Amaral com a história da cantora e a
pegada escolhida por Rosa para os caminhos do enredo são dúvidas para os
apaixonados pelo carnaval. A comissão de frente tirou o título da escola no
último desfile e também requer atenção – agora, sob responsabilidade de
Carlinhos de Jesus.
Barracão Tour: A estética
modernista de Tarsila dá o tom a alguns momentos do desfile da Portela, que
ainda conta com passagens de visual afro, o qual a carnavalesca não está
habituada a fazer. Se algumas fotos que circularam mostravam um barracão mais simples, a professora deve ter como trunfo seu conhecido capricho no visual,
principalmente nos figurinos que a azul e branca tão gosta de vestir!
De 1 a 3 adjetivos do samba, o quanto os portelenses se emocionarão no cortejo para Clara:

 
União da Ilha


No geral: Após um carnaval
irregular, a Ilha tenta retornar as esperanças de ascender a boas posições no grupo especial, com apresentação assinada pelo renomado figurinista Severo
Luzardo. O desafio da escola de tentar ficar em uma posição tranquila é grande
e ela confia em um tema sobre Ceará, com enfoque nos escritores Rachel de Queiroz e José de Alencar.
Pontos extras: O microfone
comandado por Ito Melodia é sempre uma atração à parte dos desfiles da União.
Também é aguardada mais uma bela apresentação do casal Phelipe Lemos e Dandara
Ventapane, uma dupla pra lá de premiada!
Perdeu décimos: O casamento dos
escritores dentro do enredo CEP é uma das questões da Ilha para esse desfile,
que também tem um nome estreante no Grupo Especial no comando de sua comissão
de frente. Além disso, o samba da escola é um dos menos festejados do grupo.
Barracão Tour: A estética
nordestina e cearense dá o tom a todo o barracão da Ilha, que trará alguns
carros tão grandiosos quanto a cultura local. Além disso, a vivacidade das
cores e o uso de peças originais do estado cantado pela Ilha também marcam o
trabalho de Severo e sua equipe. 
De 0 a 4 novelas da Record, o
quanto a Ilha tem que ficar com grande expectativa para quarta-feira:
 

Paraíso do Tuiuti


No geral: Após o apoteótico
desfile de 2018, o Tuiuti tenta repetir a explosão do ano passado para
continuar nas posições de maior destaque no grupo. Atual vice-campeã, a escola traz
um enredo sobre o bode Ioiô, animal eleito vereador em Fortaleza, recheado de
críticas e sátiras políticas preparadas pelo conceitual carnavalesco Jack
Vasconcelos.
Pontos extras: O animado samba do
Tuiuti promete agitar a arquibancada e os componentes junto com imagens e
momentos do desfile que remetam ao cenário político-social conservador do país
– o que faz do enredo mais que adequado; fundamental.
Perdeu décimos: A escola também conta
com uma dupla estreante nas comissões de frente do Grupo Especial, o que
proporciona certa incerteza sobre o quesito. 
Barracão Tour: Com visíveis influências da região em que Ioiô surgiu, no nordeste brasileiro, o Tuiuti tem um barracão que aposta em figuras que devem ser facilmente interpretadas pelo público e diverti-lo, trazendo um Ceará nada tradicional para a Avenida. Figurinos e carros possuem alguns conceitos ácidos que devem causar risadas e desconfortos!
De 1 a 3 desfiles sobre animais,
o quanto o tema do Tuiuti será considerado oportuno pelo júri: 


Estação Primeira de Mangueira


No geral: A verde e rosa quer
emocionar a avenida com o enredo autoral do carnavalesco Leandro Vieira,
intitulado “História para ninar gente grande”. Causando uma reflexão sobre os
verdadeiros heróis e figuras de destaque que conceberam o Brasil e suas
potências, a Mangueira pretende redesenhar noções convencionais da história ao
exaltar figuras populares que fizeram a diferença nas causas sociais para
continuar nas primeiras posições e, quem sabe, beliscar o título.
Pontos extras: O excelente e
relevante enredo proporcionou à Mangueira um belíssimo samba que foge da receita
convencional e se torna uma verdadeira aula de Brasil. A cabeça da escola agora conta com uma parceria que não mais
envolve apenas o carnavalesco e Squel Jorgea e Matheus Olivério, defensores do
pavilhão bicolor, como também com os aclamados coreógrafos Priscilla Mota e
Rodrigo Negri.
Perdeu décimos: A bateria verde e
rosa está sob novo comando: mestre Wesley, cria da casa. As notícias do
desempenho do grupo são boas, mas toda mudança proporciona incertezas. Será que
a Tem que respeitar meu tamborim alcançou um nível de excelência que não foi visto nos últimos carnavais?
Barracão Tour: Com uma estética
diferenciada dos carnavais que já realizou, os carros alegóricos de Leandro
apostam em imagens fortes e de grande comoção. O apuro entre as alegorias e
fantasias, no entanto, deve ser mantido por lá em busca de mais um belo desfile
visual.
De 1 a 3 heróis mangueirenses, o
quanto os torcedores ficarão orgulhosos do carnaval da escola:


Mocidade Independente de Padre
Miguel


No geral: Após faturar o sexto
lugar no carnaval de 2018, a Mocidade conta com poucas alterações na equipe em busca
de mais um resultado satisfatório, visando o topo do pódio. Ao fazer uma oração
ao tempo, a agremiação vem para a Avenida com um enredo lúdico e diferentão, concebido pelo Alexandre Louzada.
Pontos extras: A escola conta com
um bom samba que causa uma representatividade genuína e espontânea à comunidade
da estrela-guia. Os coreógrafos da comissão de frente, Jorge Teixeira e Saulo
Finelon, estão há dois anos fazendo trabalhos unânimes entre público e o corpo
de júri e prometem continuar encantando no trem do carnaval!
Perdeu décimos: No último ano, a
Mocidade contou com problemas na parte plástica no seu desfile, tanto com
equívocos na realização de fantasias quanto no acabamento de alguns carros, que
ainda desfilaram sob a luz do sol. Para esse ano, encerrando os desfiles,
novamente ensolarada, surge a dúvida de como a escola passará na Avenida. Também
se quer saber mais sobre como se desdobrará esse tema tão subjetivo que é o
tempo!
Barracão Tour: Confiando em um
início de neon, a agremiação novamente apresentará alguns carros grandiosos.
Como a maioria dos barracões, o tempo tempo tempo foi um desafio, mas
não necessariamente inimigo da perfeição!
De 1 a 3 relógios do Faustão, o
quanto de chances a Mocidade tem de ficar muito bem colocada para o carnaval
que se aproxima:
 

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