Processos da criação: João Vitor Araújo – A loteria chamada carnaval

Por Redação Carnavalize

Dando continuidade à nossa série Processos da Criação, o Carnavalize entrevista João Vitor Araújo, responsável pela parte artística do desfile da Unidos de Padre Miguel por dois anos consecutivos. 
O jovem carnavalesco vem de dois excelentes desfiles recentes na Série A e conta para o site detalhes de sua trajetória, da realidade vivida na concepção dos desfiles no grupo e no cenário contemporâneo, além da maneira como desenvolve e encara seu trabalho. 
Então se liga e confere o bate papo do site com um dos nomes de maior destaque da nova geração de carnavalescos da nossa folia!
Carnavalize: Como foi seu início no carnaval? Você era aderecista e chegou a trabalhar com desataques de luxo. Como foi essa trajetória de assistente até chegar ao posto carnavalesco? 
João Vitor: Na verdade, eu não tinha grandes pretensões no carnaval. Eu sempre fui bom, muito habilidoso com fantasias, peças menores, delicadas…. Tudo bem que eu não comecei fazendo fantasia, eu comecei na bancada. Só que eu sempre fui apaixonado por isso, sempre gostei de desenhar, mas via a carreira de carnavalesco como algo muito distante. Era tanta gente boa no mercado na época, tanto os que estavam no auge quanto os que estavam chegando. Eu pensei “até eu conseguir alguma coisa, já terei quarenta, cinquenta, sessenta anos de idade”, então a minha pretensão de fato era abrir um ateliê e trabalhar com confecção de fantasias, que era uma coisa que eu gostava; tinha muita habilidade e, de certa forma, é um setor do carnaval bem rentável. Só que a coisa foi mudando de figura e a cada ano eu fui ganhando mais responsabilidade dentro dos barracões com os carnavalescos que eu trabalhei anteriormente e eu comecei de fato a aprender a fazer de tudo um pouco. Eu posso dizer a vocês que eu já fiz de tudo nessa vida de barracão, já passei por todos os setores. Então ninguém me passa a perna no barracão de escola de samba (risos). Ferreiro não me engana, carpinteiro também não, aderecista, chapeleiro, costureiro…. De tudo eu já fui, então sei como acontece esse processo.

C: E houve alguma dificuldade maior nesse processo?

A grande prova de fogo para mim foi a Viradouro, quando cheguei como diretor artístico em 2012 para produzir o carnaval de 2013, mas anteriormente eu já tinha fechado contrato com uma escola do Espírito Santo, a Independente de São Torquato, como carnavalesco oficial. Não deu certo. Digo abertamente porque foi uma escola que não me deu um real e no final até passagens eu comprava com o meu dinheiro para poder trabalhar e achei aquilo um absurdo; realmente larguei o trabalho no meio do caminho porque aquilo foi algo surreal. 
Fiquei triste porque deixei enredo e projeto bacanas na escola, mas nem tudo foi em vão. Foi a partir desse trabalho que conheci o Gusttavo Clarão, que era presidente da Viradouro, e me deu a oportunidade de ingressar na agremiação como carnavalesco. Foi preciso que eu saísse das minhas origens, do Rio de Janeiro e passar por outro estado para ganhar essa oportunidade na minha cidade.

“O que conta para muitos é você saber desenhar, mas isso é um detalhe só que todo mundo coloca lá no topo.”
C: Você falou sobre esse olhar apurado que ganhou por já ter passado por todos os setores de uma escola de samba, algo de grande importância para um carnavalesco. Como foi esse processo de transitar por todos os setores e como isso é uma ajuda para o seu papel atual? 
JV: Em determinados anos eu tive que trabalhar em escolas bem pobres e quando você trabalha em uma escola pobre precisa botar a mão na massa, entende que precisa ajudar os outros profissionais, e por isso eu comecei a observar como aquilo tudo era feito. Claro que eu não sou um expert, que eu não tenho a capacidade de erguer um carro alegórico na máquina de solda sozinho, eu não sou dessa área, mas eu entendo. Não vou pegar uma tico-tico para serrar madeira para erguer uma alegoria toda na carpintaria porque eu não sou marceneiro, entende? Mas eu conheço o trabalho, eu sei mais ou menos como funciona. 
C: Seu olhar como artista foi moldado para olhar o barracão do carnaval como um todo… 
JV: Sim, como um todo, porque isso é importante, é muito necessário. O que conta para muitos é você saber desenhar, mas isso é um detalhe só que todo mundo coloca lá no topo. Na verdade, não é, porque basta você ter boas ideias. O Joãosinho Trinta não desenhava, mas ele sabia o que queria; isso é muito mais importante do que desenhar rosto bonito com feições quase reais, que é o que menos importa. O que vale é ter boas ideias e ter uma pessoa de confiança para desenhar para você, para elaborar um texto, criar um figurino…. O essencial é saber o que você quer. 
C: O carnavalesco é muito mais o profissional que organiza todas as funções, que orquestra tudo isso… 
JV: Sim, ele é o diretor de arte. Exatamente como os grandes estilistas aí fora fazem. Você sabe bem que a Stella McCartney não desenha nada há muito tempo, assim como a Donatela e tantos outros, entende? É dessa forma que acontece no carnaval. Até hoje, eu consigo tocar meu projeto sozinho, desenho, mas quanto maior a responsabilidade menos tempo você começa a ter com esse tipo de atividade porque você precisa dar atenção. Por exemplo: hoje eu trabalho com quatro carros alegóricos; se eu chego no Especial, já são seis, sete, oito alegorias para desenhar. Então você tem um tempo muito curto para trabalhar naquele projeto o tempo inteiro. Daí já surge a necessidade de ter um assistente de figurino, projetista, etc., e por aí vai. Acontece e não é demérito nenhum. 

As fantasias do desfile da Portela de 2016 foram criadas por João Vitor.

“Eu direi do Paulo o que levei comigo. Não que eu não fosse uma pessoa séria, mas fiquei muito mais depois de trabalhar com ele; mais pé no chão, muito mais profissional em todos os sentidos.”

C: Você já passou exatamente por esses dois lados: já foi assistente, inclusive desenhou para o Paulo Barros no meio do processo em que você já tinha assinado carnavais solos. Como funciona estar submetido à ideia de uma pessoa enquanto assistente e ter o seu próprio processo criativo, no seu barracão e com seus profissionais? O que você tirou de lição dessas experiências? 
JV: Foi uma lição muito boa. O engraçado é que muita gente me perguntou sobre isso, sobre como é ser carnavalesco um ano e depois ser assistente. Eu falo a verdade: eu precisava de dinheiro, precisava trabalhar e me sustentar; o carnaval anterior tinha sido muito complicado, eu não recebi o combinado como todo mundo já sabe e saí praticamente com uma mão na frente e outra atrás. Eu não tenho vergonha nenhuma de dizer, precisava trabalhar com quem fosse, pagar minhas contas atrasadas, pelo menos viver de forma digna e com a cabeça fria. E foi uma experiência incrível porque existe o João Vitor Araújo antes da Portela e o João Vitor Araújo depois dela. O mais interessante é que já trabalhei com tantos carnavalescos, mas o que importa é você trabalhar com eles, atender as necessidades deles e ainda assim conseguir deixar aquela empreitada para seguir o seu rumo com a sua personalidade. 
C: Falando sobre essa tal personalidade, você se preocupava em passar alguma característica sua mesmo como assistente? 
JV: Eu direi do Paulo o que levei comigo. Não que eu não fosse uma pessoa séria, mas fiquei muito mais depois de trabalhar com ele; mais pé no chão, muito mais profissional em todos os sentidos. Ele é o carnavalesco top, o mais famoso da atualidade, e eu o vi passando por perrengues que às vezes nem eu havia passado, mas ele agia de forma muito natural e objetiva sobre tal problema. Aí eu paro para pensar: se ele, que é o Paulo Barros, está passando por isso, eu vou passar por muito mais. Eu passei a observar como ele tratava aqueles problemas, como ele reagia àquelas dificuldades e o carnaval que ele fazia não ficava para trás pela existência delas. Isso me deu gás, fôlego, energia e experiência e sempre me perguntam por que o carnaval da Rocinha no ano seguinte foi tão bem-sucedido…. Foi experiência, organização, matemática, tudo isso que aprendi por um ano inteiro na Portela me serviu. Parecia que eu estava realmente aprendendo dentro de uma sala de aula e a prova aconteceu no ano seguinte. 

C: Aquele foi um carnaval que definiu a sua carreira, né? 
JV: Exatamente. Eu renasci naquele carnaval. 
C: Dentre esses profissionais que fazem parte da construção de um desfile, sempre chamou atenção você trabalhar com um enredista. Agora você está com o João Gustavo Melo. Como é essa troca de criação? 
JV: Eu acho um barato porque chega um determinado momento que fica impossível trabalhar sozinho. Eu sou muito proativo, me disponho a fazer muitas coisas. Tem carnavalescos que contratam uma equipe para fazer protótipo, para fazer desenho…. Eu não tenho isso porque gosto de fazer as minhas coisas, então tudo acontece ao mesmo tempo. Com isso, eu não consigo dar conta de tudo, e aí é a hora que eu me reúno com uma pessoa de confiança – hoje eu trabalho com o Gustavo, que é um amigo de muitos anos que eu sempre quis trabalhar – e enquanto ele trabalha de um lado, eu trabalho de outro. Eu gosto muito do trabalho dele porque tem uma visão de carnaval de quem é expert, trabalhou muitos anos no Salgueiro, na Viradouro, em São Paulo e olho para ele e questiono se aquilo está bom ou não e ele dará a opinião dele se sim ou não. É muito bom trabalhar com pessoas que conduzem o projeto dessa forma e foi uma delícia porque apresentei a eles o enredo e as possibilidades e viemos montando esses pilares. 
C: E esse processo de escolha de enredo? Parece ser sempre um ponto de partida seu, correto? 
JV: Sim, é muito de acordo com a escola. Quando fiz o Viriato na Rocinha, todo mundo dizia que ele seria caro, que a escola não tinha grana. “Quem disse que Viriato é caro? Viriato era caro quando estava com Joãosinho Trinta. Mas seus carnavais solo eram simples e de bom gosto, era uma boa modelagem, paleta de cores”, eu respondi. Isso foi me ajudando a montar aquele carnaval e equilibrá-lo de forma elegante. Deu certo lá. Quando cheguei na UPM, fui buscar no histórico da escola tudo que ela já havia apresentado nos anos mais bem-sucedidos para que eu pudesse seguir uma linha. No primeiro ano é complicado mudar o estilo; eu tinha várias ideias mas eu não posso fazer uma mudança muito brusca na escola por conta do costume do público, do desfile, e cheguei à conclusão do enredo indígena com o Eldorado Submerso. Esse ano, já mais à vontade com a escola, a história do Dias Gomes, sendo muito cultural e rica, me permite viajar por uma estética menos cara, com mais mensagem. Podem dizer que foge ao que a apresenta a UPM, mas aí é que entra o ponto de que é preciso imprimir um estilo, uma personalidade na escola, e a escolha agradou de certa forma. É muito de acordo com o momento, com a comunidade e envolve sentimento e energia. Eu tinha mil possibilidades para o carnaval de 2019 e Dias Gomes, de fato, era o melhor, era o que a escola precisava no momento. 
C: Já que você desenha suas próprias fantasias, de onde vêm as referências para elas diante de cada enredo? São de dentro ou de fora do carnaval? 
JV: É de fora do carnaval. Eu sou muito ligado à moda, então eu tenho os estilistas favoritos, aqueles que me inspiram. Também gosto de ópera. Hoje eu tenho pouquíssimos livros aqui (no barracão) por conta do problema com chuva, tenho pavor que meus livros fiquem danificados, mas estou sempre comprando livros de óperas, de concertos, musicais e são eles que me inspiram. Claro que sempre adequo ao tema proposto e assisto desfiles antigos. Tenho referência de Rosa, de João (Trinta), do Viriato Ferreira, mas procuro trazer um pouco dessa característica do que eu gosto, do que eu curto, que é a moda.

C: Falando da famigerada crise, como esse momento de escassez interfere diretamente no seu trabalho? 
JV: Eu já sabia que seria assim mas não que seria tão agressiva. Duzentos e cinquenta mil reais para uma escola da Série A é covardia. Exigem da gente – da UPM e de todo o grupo – um padrão elevado, e é impossível fazer essa comparação de dizer que a Série A é o novo Grupo Especial. Não é. Não temos estrutura alguma para esse tipo de comparação. Parte desse valor já estava prometido como carta de crédito, a sorte é que eu tinha um almoxarifado “rico” de carnavais anteriores, a escola tinha um acervo muito bom de casais de mestre-sala e porta bandeira também. Ano passado, quando eu fiz o Eldorado, eu ergui uma estrutura para que ela fosse reaproveitada e, modéstia à parte, eu sei me virar muito bem. 
C: O fato de ter sido um carnaval muito caro gerou muitas possibilidades? 
JV: Sim, sim. Nós vendemos muita coisa, arranjamos um dinheiro legal e o que restou eu consegui extrair bastante coisa. 
C: Você acha que esse cotidiano interfere no seu processo final, então? Parte de uma ideia inicial mas você não tem medo de mudar esse projeto durante um tempo? 
JV: Não, porque faz parte. Na verdade, o carnaval do Eldorado foi o meu segundo projeto na íntegra. O da Rocinha foi o primeiro porque foi exatamente aquilo que eu havia planejado dentro das possibilidades da escola. Anteriormente, eu desenhava seis índios e levava dois, fazia três piratas e não ia nenhum, então não tenho do que reclamar (risos). Mas faz parte da materialização do projeto de todo artista; tem que dar um jeito. 

“Se não houver uma mudança, eu não sei se o carnaval vai existir daqui a cinco ou dez anos. É tanta violência que nossa festa vem sofrendo que se torna quase impossível fazer uma previsão do que eu estarei fazendo daqui a alguns anos.”

C: Você falou sobre as referências de moda e transparece a nós o seu apego pelo figurino. Você guarda suas melhores ideias para as alas? 
JV: Eu tenho apego pelo figurino. É engraçado, todo mundo fala disso, geralmente as fantasias, pelo fato de serem em grande quantidade, vira uma coisa maçante e fica um pouco impossível manter a qualidade visual em quarenta, cinquenta fantasias. Eu tenho realmente um apego muito grande, eu gosto de me vestir, gosto de modelar, gosto de ter aquele carinho e contato com o tecido, com a textura e realmente eu tenho carinho e facilidade para tal. Às vezes chegam e dizem “que figurino lindo!”, e falam em João Vitor Araújo porque eu abraço cada um deles, abraço todos, mas sem perder o foco das minhas alegorias. Eu sou apaixonado por isso aqui.

C: Você está indo para o quinto carnaval, e apesar de ser um número relativamente pequeno, já mostra um imaginário dos seus carnavais. Como você enxerga a identidade que está criando? 
JV: É bacana porque são cinco carnavais marcantes, para o melhor e para o pior. No primeiro eu consegui o título de cara, no seguinte a escola foi rebaixada, no terceiro foi um sucesso – a escola não ganhou, mas a repercussão foi boa e jamais imaginada por mim – e na UPM idem ano passado. Tenho certeza que mesmo com toda dificuldade nós conseguiremos levar um carnaval de excelência para a Avenida. E eu digo de coração: eu não sei definir meu estilo. Isso eu deixo para vocês (risos). Eu não sei te dizer, porque ano passado fiz uma temática amazonense, nesse é literário, um outro ano foi carnavalesca de fato, literalmente falando…. Então eu não sei. Trabalhei com Paulo em um estilo futurista, logo acho que mesmo como assistente já transitei um pouquinho por todas as características. 
C: Mas você confirma que sua principal característica é o requinte? 
JV: Ah, eu gosto. Quem não gosta? Eu adoro acabamento, um espelho, um galão a mais. Eu gosto do requinte, da coisa boa, mas o trabalho não é caro; ele é bem feito. Só que eu não gosto daquela coisa entulhada. Mesmo bem requintado, ele é limpo, tem uma mensagem atrás daquela estética visual. Não é porque eu tenho dez esculturas boas e um carro vazio que vou botar as dez ali para impressionar. Impressionar quem? 
C: Para encerrar, você tem em longo prazo sonhos e projetos para realizar na carreira? 
JV: Olha, eu vou ser muito sincero, eu quero ganhar na Mega Sena da Virada e largar o carnaval (risos). Eu digo isso todo ano, meus planos de 2019 foram todos virados para o prêmio da Mega Sena. É uma profissão maravilhosa, só que o carnaval está sofrendo muito, levando uma surra ano após ano. Se não houver uma mudança, eu não sei se o carnaval vai existir daqui a cinco ou dez anos. É tanta violência que nossa festa vem sofrendo que se torna quase impossível fazer uma previsão do que eu estarei fazendo daqui a alguns anos. Eu amo isso aqui e espero que as coisas melhorem.

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